Tudo o que decido, mesmo que seja me afastar de quem me faz mal, não é sem antes tentar e tentar à exaustão, porque acredito que não seja correto desistir de pessoas, a menos que isso signifique eu mesma cortar a própria carne. Masoquista ainda não sou, autoproteção é instinto.
Então, não trago ninguém acorrentado a mim pela culpa, porque libero. E nem estou presa a ninguém pelo medo. Quando vejo que tentar não surte efeito, quem bate o pó das sandálias sou eu.
Pode ser por isso que sou bem sucedida em tudo o que coloco diante de Deus. Entendo meus processos e sei o que aprendi nas situações. E cheguei nessa altura da vida com paz interior e alegria nas minhas escolhas. A maioria das pessoas que se levantaram contra mim já até morreram ou pagam um preço bem alto pra manter as máscaras.
Uma coisa é ter consciência da condição humana e ser tolerante com as misérias expostas de quem ainda está em crescimento. Outra coisa é ser permissivo quando a raça de víbora tem duas caras. Desses, não vale a pena esperar nada.
Geralmente quem te evita para conversar sobre qualquer situação de embate, na verdade não é a você que odeia, mas foge de si mesmo, porque não suporta se enxergar. Te ataca, desrespeita, mente sobre você, te trata com rispidez; porque qualquer argumento lhe derruba e esmaga.
Quem investe contra o próximo e é causador da dor alheia, tem que se conformar em viver manchado de sangue. Eu prefiro meu sono pesado e minha alma leve.
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