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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Teologias

Pra que tantas Teologias, se o Evangelho é puro e simples Amor?

sábado, 19 de dezembro de 2009

Salvação e religião

"Eles não são do mundo, como eu do mundo não sou" Jo 17:16

A Religião transformou este e outros versículos, numa verdadeira prisão para crentes. Surgiu então uma série de "não podes" que pregam justamente o contrário do que o Evangelho de Cristo veio nos ensinar.

Houve um tempo, graças à Deus longíncuo, em que o cidadão convertido, era proibido de se divertir, ir à praia de trajes menores era pecado, marcar presença numa festa de um não crente, comparecer numa reunião de outra religião, ter uma TV em casa, dançar, conviver, ser livre. Pessoas eram podadas e forçadas à entrar numa forma.

Ser livres! É justamente para isso que fomos alcançados pela graça de Deus. Nascer de novo, ser salvos, significa que Cristo moldou nosso carater e o que antes não era observado, passamos a avaliar segundo os ensinamentos que ele nos deixou.

Não há regras, não há prisões, não há formas. Somos livres para ser e fazer tudo no Senhor. O que ama cumpriu a lei de Cristo. Todo o resto é coisa de homens.

Por outro lado, o que renunciou à tudo e abriu mão de viver (frustrado, diga-se de passagem) mas não abriu mão da arrogância, egoísmo, mágoa, mentira, orgulho, da ganância, ou de qualquer outra coisa que o impeça de amar o outro, perdeu tempo apenas.

Fomos salvos para este mundo e não deste mundo. Salvação é no nosso ser, é um viver diferente, sem amarras, sem grilhões. É aqui que devemos ser diferentes, um passo de cada vez, na busca de uma alma melhor a cada dia. É aqui que devemos ser sal, para dar sabor ao que está desiludido. É aqui que devemos ser luz, para ajudar o próximo à encontrar o Caminho.

Ser separados do mundo, como Cristo foi, não é ser parte de um seleto grupo de privilegiados, mas é ser parte de um grupo que procura seguir as orientações do Mestre. Deus não vai nos favorecer no sentido de interferir no andamento da nossa vida, mas vai trabalhar em nós, para enfrentar a vida com sabedoria.

Esse conjunto de regras que a religião nos impôs, não nos deixa aproximar do caráter de Cristo, mas acopla engano, soberba e mentira à nossa vida, nos afastando do Caminho, da Verdade e da Vida.
Que Deus abençoe nossa caminhada cristã e nos livre da religiosidade. Amém.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Integridade

"A integridade e a retidão me protejam, porque em Ti espero" Salmo 25:21
Um homem carnal, é aparentemente mais feliz, porque vive menos conflitos internos.
O que dá na telha ele faz e a consciência de nada o acusa. Mas ele é escravo da sua liberdade e jamais se supre, porque o espírito está adormecido.

O homem espiritual, vive num sofrimento constante, porque a Palavra dividiu a alma e o espírito, de forma que é possível discernir os dois.

Assim, enquanto o espírito busca as coisas do alto, a alma grita por satisfação.
O conflito é contínuo e árduo. É o preço da integridade.

domingo, 22 de novembro de 2009

Ausência

Quando toquei a campainha, percebi algo pesado no ar... janelas trancadas, nem vulto, nem som.
Inconformada, fui ao primeiro telefone e tentei ligar. Chamava, mas não houve quem atendesse...
Depois que consegui as chaves e entrei, um clima estranho na casa, uma ordem incomum me chamou a atenção...

Passei pela porta do quarto, encostada apenas. As luzes apagadas e o ventilador ligado.
Fiz algum barulho, mas não houve sinal de incômodo.

Até que alguém chamou no portão, era um motoboy que viera buscar uma receita médica. Respondi que a pessoa que ele procurava estava dormindo. Ele insistiu e eu resolvi tentar acordá-la.

Voltei para o interior da casa, empurrei a porta do quarto e lá estava ela caída no chão. Percebi que não poderia acordá-la e dispensei o rapaz. Voltei correndo e a chamei, tocando em seu rosto gélido... seus braços rijos, suas pernas frias e firmes...

A médica do SAMU disse que ela faleceu de madrugada, mas eram 10hs quando a encontrei. Então estava alí fria, pálida e dura. Nem vestígio da voz lenta e das queixas que nunca cessavam... uma carcaça apenas, nada que lembrasse minha amiga.

No móvel do quarto, a embalagem vazia do medicamento para dormir... sua muleta, seu assassino.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quando falta amor

Os dois poetas se enganam
não é desgraça não ser amado
percalços dessa vida...
este é apenas desventurado.

Também o não saber amar
é questão de aprendizado
Não chega a ser uma desgraça,
se esse mal for curado.

Quem tripudia sobre o amor,
este sim é um desgraçado.
Pois pior que não saber amar,
é o que sequer sabe ser amado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


A ânsia por prevalecer, faz a fúria vir à tona.

O espelho, aquele que revela a verdade é quebrado, pisoteado e estilhaçado, mas ainda é espelho. Mas o sangue, este que escorre, não é o que redime, não é o que limpa, não é o que muda a situação.


Há de ter como construir uma ponte, num abismo sem nexo... a cruz há de ser essa ponte!

O amor, o sangue, a cruz... temos todos os elementos para sermos um!


Sabe o que me consola? Jacó também lutou contra o Amor, saiu ferido da luta e marcado para sempre, mas foi uma luta positiva, havia propósito para ela, não há quem toque na epiderme do amor e não saia desse encontro transformado.


Nada tira do meu coração, que esse nosso encontro foi providencial. Assim como o atrito de duas pedras, muda o formato das duas.

domingo, 8 de novembro de 2009

Caminhos para Jesus

A intervenção divina, não consiste em resolver problemas, curar dores, amenizar impasses, aliviar cansaços e imunizar contra o pecado.

Mas Deus intervém em nosso favor, quando inspira nosso espírito à escolher as veredas que Ele preparou de antemão para que andemos nelas: amor, perdão, humildade, altruísmo, comunhão, paz...

Cada vez que escolhemos esses caminhos, apertados por sinal, apesar das feridas, provamos do Consolo e consolidamos uma intimidade com Ele. Só assim, andamos pra frente.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Para um amigo amado, pela morte do pai

Por hora, a imagem congelou
Não haverão novidades
O livro por enquanto fechou
reabrir-se-á na eternidade

Um período de silêncio
que chamaremos saudade,
alimentará a esperança
e calará a dúvida que invade

Cada gesto, cada palavra,
cada expressão e ensinamento
serão grafados no coração,
serão eternos no pensamento

E o amor que jamais acaba,
te guiará em seu caminho,
Ele viverá em sua memória,
nunca te deixará sozinho.

Amo muito você, meu coração está contigo, viu?

domingo, 4 de outubro de 2009

Seguindo para o alvo.

O renascimento espiritual, não é limitado num momento, como o carnal.
É um movimento contínuo durante toda a vida. Jesus usou uma metáfora, para que entendêssemos, que é possível esquecer um velho comportamento, velhas práticas, velhos sentimentos, para abraçar uma novidade de vida, com esperança.

O espinho era algo que incomodava grandemente à Paulo, a ponto dele insistir em oração para que Deus o livrasse. Geralmente nossas fraquezas são motivos de descontentamento.

Parecer pequeno diante dos outros, é algo que bombardeia o amor próprio. Quem quer ser o doente, o pobre, o ignorante, o solitário?

Porém, o que Deus respondeu à Paulo, nos serve da mesma forma: É na fraqueza que conhecemos o Poder. É conhecendo nossa condição de pequenos, que reconhecemos a grandeza de Deus. É nos desprendendo dos valores deste mundo, que entendemos o valor do Evangelho.

É deixando a própria vida, que teremos Vida em Cristo. E deixar a própria vida, não é algo desagradável, porque viver dentro da vontade de Deus, dá sentido à vida.

Paulo aprendeu, à ponto de afirmar: "já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim."

Quando chegamos no estágio de ser a própria Vida de Cristo, estamos prontos à servir integralmente à Deus e aos homens.

Paulo falou sobre prosseguir para o alvo em Fil 3:12, 13 e 14.

"Não que já tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar àquilo para o que fui alcançado, por Cristo Jesus.
Irmãos, não julgo que já tenha alcançado. Mas uma coisa faço, e é esquecendo das coisas que para trás ficaram e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus.

sábado, 26 de setembro de 2009

Mestres meninos

Sou apaixonada por crianças e irresistivelmente atraída por elas. Talvez por identificar nelas o exemplo a ser seguido. Seja o ambiente que for, uma criança sempre chama minha atenção e é incrível a quantidade de lições que me acrescentam.

A começar pelo pequeno Lucas que me ensinou que o amor não tem fronteiras. E também a pequena menina que me mostrou que não preciso me sentir desamparada. E ainda o Marcelinho, que me mostrou que preciso estar disponível.

Dia desses, numa loja, a mãe colocou a menina atrás de mim pra guardar a fila e disse: _ Espere aqui, enquanto pego fraldas pro seu irmão. Eu conseguia ver a mãe no outro corredor, mas a criança não. Então ela dizia: _Mamãe, não me deixe sozinhaaaa!

A mãe aparecia e dizia: _ Não precisa ter medo, estou aqui pertinho! E continuava olhando as fraldas. Passava um pouquinho e a menina resmungava: _ To aqui sozinha, minha mãe tá demorando... mamãe, não me deixe aqui sozinhaaaa!!!

rsrsrsr Eu ri, sabia? Primeiro porque a mãe garantiu que estaria perto e o medo da menina era vão. Segundo porque Cristo disse que estaria conosco e às vezes nos comportamos como aquela garotinha.

Num ônibus, uma menina de uns 4 anos, sentada no colo da mãe, disse espontaneamente: _ Mamãe, amo você!

Achei aquilo tão lindo... a mãe deu um beijinho e respondeu: _ Eu também te amo, filha!

Depois, a menina perguntou: _ Onde está o papai?

A mãe mostrou o pai depois da roleta e a menina deu um tchauzinho, sorrindo.

Quando eles desceram, a mãe pela frente com a menina e o pai pela trazeira do ônibus, o encontro foi cinematográfico. Parecia que não se viam há séculos! A menina abraçada no colo do pai, cheia de amor correspondido...

Me fez dizer: _Maranata, Senhor!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Reflexo no espelho

Quando um espelho reflete a imagem de um homem sujo, com cabelos desgrenhados, olhos remelentos, barba e bigode por fazer e vestes manchadas e engorduradas, o que é mais sensato fazer: Retirar-se para ir lavar-se, cuidar de si, buscar vestes limpas ou simplesmente quebrar o espelho e espalhar os cacos para que os outros pisem?

Negar a imagem refletida e viver como se o mal estivesse extirpado junto aos estilhaços e fragmentos do espelho é uma decisão acertada?

O mal estar, não foi provocado pelo espelho em si, mas pela auto-reprovação.

Fazer contato com o lixo que somos, ou causa quebrantamento e cura, ou mais revolta e vazio.

Pela graça, o que era feio, tornou-se bonito. Porém, jamais por imposição. Somos nós que devemos nos enxergar e retirar-nos para mudar aquela situação desagradável. A graça apenas nos conscientiza.

Achegar-se ao espelho, é refletir no que somos, ter noção do que é preciso mudar, o que é possível ajustar.

Felizmente, hoje tenho prazer no espelho, mas lembro-me perfeitamente das primeiras imagens refletidas e do mal estar que elas causaram. Não poderia ter-me acontecido coisa melhor: enxergar quem sou, para à partir dalí, enxergar Deus em tudo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Egoismo e vontade de Deus

Adão caiu quando achou que o Conhecimento do Bem e do Mal era algo bom para dar entendimento para si mesmo e que não precisava mais de Deus. O fruto do Conhecimento do Bem e do Mal era bonito, dava prazer e era bom, mas os fazia independentes de Deus.

A mensagem principal do Evangelho de Cristo, não é a liberdade que acostumaram a pregar, mas o AMOR, que na maioria das vezes requer renúncia. E como seguidores de Cristo, devemos aprender com ele. Pois seus amigos, são os que fazem o que ele ensina.

Jesus Cristo negou a Si mesmo a favor da vontade de Deus, negou seu ego por iniciativa própria. Adão não conseguiu fazer, mesmo antes de ser contaminado pelo pecado. Você já havia percebido isso? Adão se rendeu a seu próprio ego, mesmo antes de pecar.

Jesus identificou a presença de satanás nas palavras de Pedro, quando este sugeriu: Tenha compaixão de SI mesmo! Pois a obra redentora, implicava em renunciar em favor dos pecadores.

Alguém disse e eu concordo, que o egoísmo é como uma segunda pele no homem e mais resistente que a primeira. A força que nos impulsiona a fazer nossa própria vontade e nos colocar no centro é tão grande, que define nossa proximidade e intimidade com Deus. Sim, porque Ele nos criou com propósitos, mas muitas vezes ocupados com a visão na nossa própria direção ou nos nossos próprios interesses, negligenciamos a vontade de Deus.

Adão atendeu ao impulso de querer ser como Deus, fez a própria vontade e caiu em desgraça. Nós, herdamos o egoísmo.Se formos observar, toda a doença da alma, tem a raiz na gana de atender ao impulso do ego. Desde bebê, o homem reivindica a atenção da mãe para si e luta para ver sua própria vontade satisfeita.

Cristo nos deixou dois mandamentos: amar à Deus acima de TODAS as coisas e ao próximo como à nós mesmos. Isto na prática, é reconhecer que a vontade de Deus é soberana e a vontade do próximo, deve estar no mesmo patamar da nossa própria vontade. E num caso de impasse? Devemos renunciar, para beneficiar o outro, mas jamais desejar prevalecer.

E por que é mais difícil amar à Deus que não vemos, que ao próximo? Porque se não conseguimos renunciar nossa vontade em favor do outro que está no mesmo patamar que nós, como conseguiríamos fazer a vontade de Deus, que muitas vezes é contra a nossa?

Cristo veio nos libertar das nossas próprias concupiscências. É para sermos verdadeiramente livres, que ele nos libertou.

Uma vez livres do egoísmo, conseguiremos enfim dar a outra face, perdoar setenta vezes sete, nos dispor a caminhar duas milhas e dividir o que está além das nossas necessidades, com o próximo que nada tem. Somente quando formos livres do egoísmo, serviremos aos pequeninos de Cristo, entendendo que esta é a vontade original de Deus. E enxergaremos no pobre, doente e necessitado, o vazio que só a presença de Deus pode preencher.

Jesus é a "tradução" de Deus para nossa linguagem. O amor encarnado, que pagou o preço para que sejamos livres de nós mesmos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O agir de Deus e a percepção humana

Mistérios... coisas que a mente não tem suporte para alcançar, mas que como conta-gotas de revelações no espírito, à doses homeopáticas, a verdade é testificada e absorvida pela fé.



Deus não está sujeito ao tempo que Ele mesmo criou. Todas as coisas foram feitas para Ele e mesmo o mal, não age com autonomia, mas cada coisa se manifesta com seu devido propósito.



Nós, fragmentos do pó da terra, somos vulneráveis, tanto aos ventos de doutrinas estranhas que sopram por aqui, nos lançando ao chão, quanto ao vento do Espírito, que nos lança na direção do centro da vontade de Deus. Isto depende unicamente, se somos guiados pelo Espírito de Deus, ou pelo nosso próprio umbigo.



O tempo é como um objeto nas mãos de Deus. Tanto faz o amanhã, o hoje, ou o ontem, pois para Ele, o tempo é como uma bola; Sem quina, princípio ou fim. Um dia é como mil anos e mil anos é como apenas um dia.



Qual a dificuldade de um ser que pode tudo, intervir na história de seres que nada podem? Uma vez criado um homem, seus dias são desvendados diante dos olhos de Deus. E num mesmo momento, Ele abre a boca e interfere em cada segundo. Não para tirar-lhe a liberdade, mas para Ser com ele.



Nossa mente, habituada com a sequência de fatos, não tem alcance para entender tal mistério. Mas assim se dá a evolução de cada estágio da vida, assistida simultaneamente pelo autor dela.



Já viu estes vídeos que aceleram para mostrar o crescimento e desabrochar de uma flor? Já viu que as espécies de plantas e animais criam resistências contra as ameaças do meio ambiente? E o milagre microscópico da vida intra uterina? E as células se reproduzindo... te parece razoável imaginar que essas coisas acontecem sem a intervenção de Deus em cada segundo?



Porém o agir de Deus, que aconteceu de uma vez por todas no momento em que liberou a Palavra na criação, não é assimilado pela razão de seres temporais. Só a fé, abre este portal.



A tendência do homem, é encaixar dentro de sua compreenção, tudo o que lhe é difícil entender.



Creio que a Bíblia é a revelação de Deus, mas recebida por homens corruptíveis. Para assimilar o que está escrito, é necessário desprender-se da carne e buscar comunhão com o Espírito Santo. Lendo a Bíblia com o auxílio do Espírito, é possível perceber que a revelação vem carregada de humanidade, mas repleta de mensagens inquestionáveis. Tomar a letra literalmente como doutrina, é cegueira. É preciso digerí-la e deixá-la tornar-se substância em nós.



A oração de Josué não parou o Sol, até porque quem gira é a Terra. Mas talvez a sensação de demora no curso do dia, até que se vencesse os inimigos, tenha resultado nessa percepção equivocada, além da falta de conhecimento.



À mim, não importa se Jó existiu e quem foi a testemunha que viu a reunião no céu, nem se Jonas foi engolido literalmente por um peixe, ou se Moisés narrou a própria morte. O que tem efeito em mim, não é a letra, mas a vida que ela produz.



Pra você ver o milagre que é viver em conecção com o mistério: Minha condição não me permite assimilar metáforas, insinuações, ironias, tenho tendência a entender literalmente. Se você me diz A, querendo dizer B e em meu coração tenho C, vou entender A,C ou AC e raramente conseguirei entender o B que a sua intenção propôs.



Porém, se leio um texto na Bíblia cheio de metáforas, ainda que eu não entenda na hora, meditando nele e com o auxílio do Espírito, consigo digerir a letra e depois de digerida e absorvida no meu "organismo", Deus passa a circular nas minhas veias. Entende isso? :)



O caminho Ele conhece e em mim, tem liberdade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Intervenção Divina

Parece que é moda agora, dizer que Deus não pode intervir na história... claro, Ele é atemporal e isso torna impossível que realize uma ação com princípio, meio e fim...

Será que é muito complicado para o homem, agir como Maria aos pés do Senhor? Sentar diante dele e questionar tudo o que o coração mandar? Preferem ficar como Marta, andando de um lado para o outro, preocupados com o tempo e seus afazeres? Sim, o Senhor está logo alí, mas ocupado o bastante com quem prefere estar com ele.

Deus na minha vida, não é apenas um ser Soberano do qual ouvi falar. Ele é alguém que conversa comigo e se mostra com ações inquestionáveis. Sou uma pequena criança, que me deixo carregar, choro e durmo em seus braços. Quando erro, Ele me mostra no mesmo momento, me repreende com amor. Ele é bom e me inspira total confiança.

Num de nossos papos, Ele me explicou que toda a Sua obra foi consumada na fundação do mundo. Não, Ele não intervem a todo momento nas nossas vidas, mas toda a obra realizou na minha vida, no momento em que me planejou. Me dotou com a capacidade de escolher meus caminhos, porém sua onisciência lhe permitiu enxergar as escolhas que fiz, antes mesmo que eu tivesse nascido. Por isso, já na fundação do mundo, estava meu nome em seu livro.

A história está pronta. Cada um de nós, tomamos parte nela, dentro do tempo. O que Ele tinha que fazer, fez.

A visão de Deus, não está limitada ao nosso tempo, sua visão de todos os fatos é simultânea. No mesmo momento que corôa seus filhos, repreende Adão e amaldiçoa a Serpente. Já no Éden, promete a redenção, que em seus planos já estava consumada. A árvore da Vida, antídoto da árvore proibida, estava lá na criação. A Serpente, não pegou Deus desprevinido, colocando seus planos por água abaixo, mas foi criada com o fim de seduzir os homens, para que estes a resistam e O escolham por amor. Não sou literalista na leitura do Gênesis, mas entendo assim a mensagem daquela poesia.

Deus já sabe os que são seus, mas dentro do tempo, é necessário que sejam alcançados pela graça. E isso depende da decisão de cada homem, ser livre do próprio egoismo.

Ele não amenizou todas as dores, nem secou todas as lágrimas, nem consolou todas as frustrações... tudo isso é necessário para nosso crescimento. Mas há momentos, onde na fundação de tudo, Ele liberou do seu Poder, para que o conheçamos. Deus não quer que o tenhamos como um ser inacessível. Assim como foi com Jó, haverá o momento onde deixaremos de crer no Deus de que ouvimos falar e confiaremos no Deus contemplado pelos olhos.

Esta intervenção, já foi liberada na criação da vida de cada um, mas tomaremos parte nela, quando clamarmos com fé, dentro do tempo.

Nada tem a ver, com a idéia de que filhos de Deus não sofrem, não adoecem, não tem problemas e nem derrotas. Isso é heresia das grossas. Isto é negar as palavras de Cristo, que garantiu que teríamos aflições e passaríamos por toda sorte de provas.

Se por um lado, negam a onipotência de Deus, há também quem anda cobrando Dele, o que Ele não prometeu.
Há a onda dos atos proféticos, onde consagram cidades, países, comércios, regiões... "a partir de hoje, o mal não pode mais com este lugar"... lorota, né? Sabemos quem é o príncipe deste mundo e sabemos que Cristo não aceitou receber o seu reino, oferecido lá no deserto.

O reino de Deus não é deste mundo. Deus não reina em lugares, cidades. O reino de Deus não é um tempo e nem um lugar, mas um estado que alcançamos, quando o Espírito vem habitar em nós.

Assim como Deus não habita em templos feito por mãos humanas, não reina em cidades, mas em pessoas. A medida que cada homem recebe o Espírito Santo, o reino de Deus cresce no mundo. O reino de Deus, é dentro do homem Lc 17:21.

Também por isso, o que acontece no mundo, é da jurisdição do príncipe dele.
A rendenção consiste em se voltar para Deus e crer em Cristo.
Que cada homem cristão, possa conhecer e saber em quem tem crido!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tsunami

Qual o ser vivo que está isento de morrer?

Para quem morre, há relevância estar só ou morrer num desastre coletivo ou numa catástrofe?

Quem estava preparado e quem não estava, seu destino eterno mudou?

Mas haviam muitas crianças...

O reino de Deus não é delas? Posso cobrar de Deus, o fato de ter tomado para si, os que já são Dele?

Por que não quero perder meu filho? É porque creio que a Terra é o melhor lugar para se estar e que não há consolo fora daqui, ou porque EU não suporto sequer me imaginar vivendo sem ele? Então, a raiz do meu sentimento é mesmo amor ou é egoismo?

Uma vez que creio que este mundo jaz no maligno e que o reino de Deus não é daqui e que minha esperança está no porvir, como posso questionar as ações de Deus, numa catástrofe natural?

A diferença entre ser atingida por uma bala perdida, sofrer um acidente, morrer naturalmente doente e estar no meio de uma tsunami, é apenas o impacto em quem fica. E se o objetivo de Deus era o impacto?

Quem tem condições de escolher o bem, sem ter noção do que é o mal?

Quem ansearia por consolo, se este lugar fosse perfeito?

Certamente que um acontecimento desses, chama a atenção do mundo e traz inquietudes internas. Uma hora estamos aqui e vinte minutos depois, podemos não estar mais.

Quando leio alguém dizer que Deus não pôde evitar aquilo, vejo a infantilidade espiritual de quem não se relaciona com Deus como filho, mas apenas tem uma idéia teórica Daquele que estudaram.

O que seria mais fácil: impedir uma tsunami ou segurar o Sol no seu devido lugar, para que a vida não se extinga na face da Terra?

Então, se Ele pode e não fez, é porque não ama... o fato de se entregar para nossa remição, já não é suficiênte pra que creiamos que Ele nos ama? Preciso cobrar mais amor?
Então se ama e pode, por que não quis evitar a catástrofe?

Tudo o que há de ser dentro da história, já foi determinado desde a fundação do mundo e nada há neste mundo, que pegue Deus de surpresa. O que eu não consigo entender, certamente é problema meu e não de Deus.

Uma coisa eu sei: é impossível para uma mente caída e temporal, entender um ser que é Eterno e Infinito.

Tudo o que temos é uma Bíblia, com o mínimo de revelações. Um homem não consegue definir o outro inerrantemente, quanto mais um curso de Teologia e mais alguns devaneios, serão capazes de nos remeter à um décimo do que Deus É.

Definí-lo como Onipotente, Transcedente, Onisciênte, etc. É o máximo que vamos conseguir com nossa sabedoria medíocre.

Dizer que Ele, uma vez que se esvaziou de Sua divindade, jamais voltou à Seu estado original, é maior loucura ainda, porque isso nos privaria de um relacionamento estreito com Ele e esta, é a ÚNICA forma de conhecê-lo. Nenhuma teoria, falará mais alto que a própria experiência. E para se ter experiências verdadeiras, o filho de Deus, precisa viver pela fé e na prática do amor.

Aqueles que não conseguem sequer enxergar o que são, jamais chegarão perto da verdade sobre Deus. Sem se desprender de sua carne, não discernirão as coisas espirituais.

Amor é a senha. Sem ele, viver 100 anos é desgraça maior que morrer numa tsunami.


Jeremias 29:13 "E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."
Mateus 11:27 " e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar."
Jeremias 9:24 "Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR"

sábado, 11 de julho de 2009

A fita métrica do amor

De Martha Medeios

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Oásis

Depois de uma longa caminhada num deserto, em meio à tanto cansaço, fome e sede, nenhum pensamento substitui a ânsia pelo mergulho nas águas de um oásis. Bem nenhum tem valor alí.

Em meio à tantas miragens que se revelam falsas, que enchem os olhos e aguçam a sede, mas logo se dissolvem diante de meus olhos, deixando no lugar da sensação de alegria, a decepção.

Eis que finalmente as águas sonhadas surgem. Alí eu mergularia, beberia e me deliciaria. Alí eu me revigoraria, me supriria, descansaria... mas até quando?

Ninguém permanece no oásis. É preciso voltar a caminhar, é necessário sair do deserto e almejar campos floridos.

Felicidade é encontrar o oásis e por causa dele, dar continuidade à vida. Sem ele, a caminhada não tem sentido, a vida acaba, os sonhos morrem. Mas por causa da existência dele, a vida é perpetuada, a esperança continua viva e o caminhante segue revigorado.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Abismo

Eu tinha a ilusão de que o amor era o elo que unia os homens. Achava que era capaz de me doar, despretenciosamente, incondicionalmente pelo simples fato de ter sido amada primeiro, pelo meu Deus. Achava que aquele sentimento que nascia livremente em mim, me traria mais benefícios ao encaminhá-lo, do que ao que recebesse. Mas em mim, esse sentimento se converteu numa doença corrosiva, que dissolveu o que eu julgava ter de mais valioso. Hoje, o que chamei de amor, me causa dores insuportáveis, que me fazem amanhecer o dia chorando e dormir do mesmo jeito.

E no outro, refletiu como algo repugnante, como um mal contagioso, que afasta e cria resistência. O que tive como amor, nada mais foi que vontade de amar. Vontade egoista de receber em troca. Não... não sou capaz de sentir amor. Amor que dá sem pensar em receber, amor que simplesmente ama e se entrega. Não sei amar, não sou capaz de me doar sem esperar retorno. Existe abismo mais fundo que esse? Tem como descer mais que isso?

Sexo pra mim, sempre foi algo sagrado e sublime. Tão puro, que passei a vida inteira me dominando para não profaná-lo. Não existe momento na vida de um ser humano, onde a entrega seja mais completa. Onde literalmente, um corpo entra no outro e se tornam um. Pra mim, sexo é mais que corpo, é enlace de almas, é algo imenso. E eu não consigo desvincular o prazer, do sentimento, da troca de afeto. Porém, desejo alguém que não quer estar comigo. Existe abismo mais profundo? Ainda há como descer mais?

Sim, já estive aqui em outras ocasiões, mas naquele tempo, reivindiquei apoiada numa suposta condição de filha. Num suposto direito adquirido. Talvez essa ilusão tenha me beneficiado. Eu fazia parte do grupo que acha que é, que acha que pode, que acha que sabe. Mas hoje, pela primeira vez me vejo nua, sendo nua. Me vejo só, sendo só. Me vejo miserável, sendo miserável. Me vejo doente, sendo doente.

Tem como rastejar mais que isso? Cheguei no fundo do abismo? Ou ainda pode haver alguém mais miserável ainda, que use minha carcaça como degrau e assim minha vida ganhe algum propósito? O único anseio que consigo ter, é a cova como abrigo e a terra como consolo. Não há força em mim para reagir, nem esperança para encontrar sabor nas coisas. Não sou digna do espaço que ocupo. Não mereço a vida. Estou perdida. Descobri que esse é o inferno e que não há esperança... não há nada adiante.

Em que consiste a boa notícia?Cristo dizia aos fariseus, que se fossem cegos não teriam pecado, mas como viam, eram imputado o pecado à eles. Estou vendo... antes, era cega e achava que o mal não me tocava. Era feliz. Mas agora vejo que não há o que fazer.
Meu desejo é contra mim. Meu sentimento mais puro, é doença.
Não, não há como descer mais que isso.

domingo, 5 de abril de 2009

A respeito do que eu não sabia

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino? Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V? Você sabia que o primeiro templo cristão começou a ser construído por Constantino, sob influência de sua mãe Helena, em 327 d.C., às custas de recursos públicos, e sua arquitetura seguia o modelo das basílicas, as sedes governamentais da Grécia e, posteriormente, de Roma, e dos templos pagãos da Síria? Você sabia que as basílicas cristãs foram construídas com uma plataforma elevada acima do nível da congregação e que no centro da plataforma figurava o altar, e à sua frente a cadeira do Bispo, que era chamada de cátedra? Você sabia que o termo ex cathedra significa “desde o trono”, numa alusão ao trono do juiz romano, e, por conseguinte, era o lugar mais privilegiado e honroso do templo? Você sabia que o Bispo pregava sentado, ex cathedra, numa posição em que o sol resplandecia em sua face enquanto ele falava à congregação, pois Constantino, mesmo após a sua conversão ao Cristianismo, jamais deixou de ser um adorador do deus sol? Você sabia que o atual modelo hierárquico do Cristianismo, que distingue clero e laicato, teve origem e ou foi profundamente afetado pela arquitetura original dos templos do período Constantino?

Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história? Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos? Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal?

Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra? Você sabia que este relato está registrado no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos? Você sabia que o terceiro evangelho, Evangelho Segundo Lucas, e o livro dos Atos deveriam formar no princípio uma só obra, que hoje chamaríamos de “História das origens cristãs”? Você sabia que os livros foram separados quando os cristãos desejaram possuir os quatro evangelhos num mesmo códice, e que isso aconteceu por volta de 150 d.C.? Você sabia que o título “Atos dos Apóstolos” surgiu nessa época, segundo costume da literatura helenística, que já possuía entre outros os “Atos de Anibal” e os “Atos de Alexandre”?

Nesse emaranhado de coisas que eu não sabia, três coisas eu sei. A primeira é que a crítica que o mundo secular faz ao Cristianismo institucional tem sérios fundamentos, ou como disse Tony Campolo: “Os inimigos estão parcialmente certos”. A segunda coisa que sei é que nesta Babel que vem se tornando o movimento evangélico brasileiro, está cada vez mais difícil identificar a essência do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor. A terceira coisa que sei é que vale a pena perguntar aos primeiros cristãos o que eles entenderam a respeito de Jesus, sua mensagem, sua proposta de vida e suas intenções originais. Vale a pena voltar à Bíblia. Não há outra fonte segura de informação e formação espiritual, senão a Bíblia Sagrada, especialmente o Novo Testamento.

Autor: Ed René Kivitz
Fonte: [ www.ibab.com.br ]
Extraido do blog bereanos

sábado, 14 de março de 2009

Ser pão

Dois momentos me sugeriram uma auto-análise ontem: O primeiro, onde eu achava que a vida me pertencia e portanto, as escolhas eram minhas. Eu não conhecia o dono dela, senão de ouvir falar e como as rédeas estavam em minhas mãos, avançava por caminhos tortuosos, inconsequentemente e sem peso na consciência.

Depois da conversão, caí no outro extremo: Meus olhos me viam como alguém inatingível pelas garras do mal. A santarrona inabalável. Porém, estava apoiada nas minhas próprias forças. Convicta, porém inexperiênte, não sabia até onde podia ir, mas estava acima do bem e do mal. Livre da linguagem do mundo, mas presa em meus devaneios.

Eu dizia pra Deus ontem... quantos tombos são necessários até que um homem se enxergue?
No primeiro estágio, fui massacrada por todos os lados, até reconhecer que era completamente necessitada de socorro. Eu era incapaz, era miserável e estava nua.

No segundo estágio, precisei levar uma bela de uma rasteira, para voltar à realidade e reconhecer que continuava sendo pó.

Eu não precisava daquela postura equivocada, daquele orgulho infeliz, da falta de humildade que resistia...

Ao longo da vida, a massa é sovada, cada vez que o vaso sai errado. Quanto mais deformidades, mais severidade no toque. Quanto mais resistência, mais açoites.
Meditava ainda à noite, quando reencontrei o texto "O pão que se esfarela", do antigo blog do Alysson Amorim.

Celestiano não se encontrou na política, nem na poesia.
Mas se encontrou quando se reconheceu "um nada". Vazio de tudo aquilo que foi um dia, mas repleto da sabedoria acumulada pelas experiências, se limitou à ser o pão que se esfarela e alimenta cães barulhentos, sujos e desavergonhados. Tão sujo e engordurado quanto eles. Nada mais, além do afeto nos olhos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Cristianismo

"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro odiou à mim.
Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas como não sois do mundo,
antes, dele vos escolhi, é por isso que o mundo vos odeia." Jo 15:19

Verdade, amor, perdão, renúncia, abnegação, desprendimento, humildade, mansidão, bondade, domínio próprio, paciência, etc. São virtudes que causam repugnância na maioria das pessoas que não crêem, ou crêem de forma distorcida. A "doença" chamada cristianismo, é a única que mata o corpo e salva a alma.

domingo, 8 de março de 2009

Aborto e ex-comunhão.

Desde que este caso veio parar na mídia, temos discutido no webservos, sobre a decisão da ICAR de ex-comungar todas as pessoas envolvidas.
Esse assunto é sem dúvidas muito pesado. Envolve não apenas o aborto, mas a pedofilia, o estupro, a degradação da família, o despreparo da instituição pra lidar com vidas, um futuro comprometido da menina e dos familiares, etc.

Tanta coisa, que a gente toma pra si essa situação, se coloca no lugar das pessoas e muda conceitos.

Sempre fui defensora da vida e contra o aborto. Meu post mais movimentado, foi justamente sobre este tema. Mas diante deste caso específico, fico me questionando, o quanto a igreja é medieval e despreparada para lidar com o problema alheio.

Sim, pois permitir que esta gravidez percorresse seu curso, seria loucura, já que a menina às 15 semanas, sentia fortes dores já. Corria risco de vida, poderia na melhor das hipóteses, romper o útero, que é infantil e portanto não suportaria uma gravidez gemelar. Sabe o que é ter 33 kilos e nove anos de idade?

Pois é... impossível salvar as três vidas.

Sim, aqui entra o assunto fé. Mas podemos cobrar isso de uma família que está prestes à perder sua filha e tem nas mãos a chance de optar por salvá-la?

Sim, o aborto é repugnante! Mas diante de um caso de extrema delicadeza, fui favorável. Infelizmente.

Mais detalhes: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1031362-5598,00.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Felicidade

Uma vez li um texto de um amigo, que comparava a felicidade, com uma galinha d'angola.

Tenta agarrar uma e vai saber que é praticamente impossível!

É assim a felicidade segundo o mundo: alegria constante, um estado de satisfação plena, ausencia de problemas, vida satisfatória em todos os aspectos.

Como isto é utopia, pois sempre teremos aflições, a sensação é de que felicidade não existe, ou se existe alguém que tenha tudo isto, apresente aí.

Segundo a Bíblia, feliz (bem aventurado) é o que é perseguido, o humilde, os que choram diante de Deus, os mansos, os que tem fome de justiça, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os perseguidos.

E felizes por que? Por causa da fé em Deus! Por causa da confiança de que quem fez as promessas, é fiel para cumprí-las!

Esta é a razão da nossa felicidade! Crer em Deus!

Segundo a Bíblia, nós somos felizes, por causa das promessas confiáveis de Cristo, não importa as circunstâncias que vivemos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dom desperdiçado

Tenho sonhado muitas vezes que estou amamentando.

Às vezes amamento uma criança, outras vezes várias. E acordo sempre intrigada, pois meu primeiro pensamento, é que os sonhos nada mais são do que desejos ocultos, que vem à tona enquanto dormimos, ou descargas noturnas do inconsciênte, uma espécie de faxina.
O problema, é que não desejo ter mais filhos, então, o que justificaria tantos sonhos consecutivos, sempre com cenas parecidas? Leite materno é o alimento mais rico e necessário aos que estão nascendo...
Ontem, não sonhei que amamentava, mas no sonho, meus seios estavam cheios e vazando leite.
Então peguei um balde e comecei a retirar aquele leite. O balde ficou pela metade e meus seios machucados.
Acordei com uma sensação horrível. Como se tivesse desperdiçando um dom, deixando de fazer algo por alguém. Como se estivesse em minhas mãos, o dom de alimentar o próximo e eu não tenho feito isso como deveria. Talvez esteja canalizando mal o dom de amar.
Folheando a Bíblia, buscando de Deus uma resposta, encontrei dois textos que associam o amor de Deus, com o cuidado materno:

"Todavia, eu ensinei a andar Efraim, tomando-o pelo braço; mas não conheceram que eu cuidava deles.
Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como os que tiram o jugo de suas queixadas, e lhes dei mantimento." Os 11: 3 e 4

"Jerusalém, jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos, como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas e tu não o quiseste?" Mt 23:37

O amor de Deus é incondicional como o amor das mães.
Que Ele me ensine à amar assim!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Paulão

Não podia deixar de registrar aqui: Paulão está curado!
Louvado seja o Nome do Senhor Jesus!
Pra quem não conhece a história dele, visite o blog

http://paulovinha.blogspot.com/

Sem fé, a vida fica muito pequena!


Caio Fábio



Quem não crê em espírito, em eternidade consciente, em poderes invisíveis, no diabo, em anjos, em cuidados sutis e invisíveis, em milagres, em Principados e Potestades espirituais, em fantasmas-projeções do ódio em vida; em profecias bíblicas, e em todas as promessas não racionais da fé ou não factíveis dela — é como um ser “moderno” que diz que o homem nunca foi a Lua, que física quântica não existe, e que buracos negros são uma invenção de Físicos em laboratório.

Para este sobra o obvio!

O obvio, porém, é quase nada, posto que as grandes realidades da existência sejam invisíveis aos olhos!

Sinto muita compaixão dos cristãos que somente crêem no que não é preciso ter fé para crer!

Quem não discerne o mundo invisível jamais viverá com largueza e liberdade no mundo visível.

É isto que a Palavra ensina, e quem desejar viver de outro modo, terá tudo, menos a vida conforme a Promessa e o Entendimento segundo o Evangelho.

Então, não vendo o invisível, nada mais verá, pois, até o obvio se explica em essência naquilo que os olhos não alcançam.

Repetindo pela milionésima vez:

“Sem fé é impossível agradar a Deus!”

Você duvida?

Viva sem fé e veja se você agradará a Deus!