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sábado, 24 de dezembro de 2011

Dízimos sim, por que não?


Esse vídeo hoje me fez chorar e relembrar algumas coisas que eu meditava ontem, sobre o que quero fazer com minhas ofertas no próximo ano (pra quem não tem acesso ao You Tube, se trata da Ong Caminho Consciência, mostrando a realidade de crianças africanas torturadas por suas tribos por serem consideradas bruxas, acolhidas, cuidadas e instruídas no Evangelho, pela ong).

Famílias inteiras se mobilizam hoje para se encontrar.
Sem entrar no mérito de que o Natal é uma data comercial e que Jesus sequer nasceu em dezembro e que a instrução é de que lembrássemos de sua morte até que os séculos se consumam, pois a morte de Jesus sim, é o evento mais importante para o cristão, é de suma importância para nós, lembrar que Deus esteve encarnado na Terra, nos ensinando a amar, como Ele mesmo nos amou.

Mas desde ontem venho meditando sobre a distinção entre ser cristão e ser evangélico (no sentido mais pejorativo da palavra). Entre muitos outros temas, eu pensava no dízimo que os evangélicos entregam na igreja, para "sustentar a casa do tesouro".

Trouxe à memória então, que o dízimo como lei mosaica, foi intituido para que houvesse igualdade social entre as tribos israelitas. Naquele tempo, quem tinha terras, separava uma porcentagem, para aqueles que não tinham direito à terra, pudessem se alimentar e sustentar o tabernáculo. Entre esses, haviam os sacerdotes Aarâmicos e os Levitas, mas também os órfãos, as viúvas, os estrangeiros e todo o que necessitasse deste mantimento. Era a provisão de Deus, para que nada faltasse àqueles que não podiam plantar e criar gados. Dízimo nunca foi dinheiro, mas grãos, sementes e tudo o que a terra dá.

Quando a Igreja de Cristo foi instituída, a instrução para o uso das contribuições, era a mesma. O envio de missionários que proclamariam o Evangelho e o socorro aos necessitados. Com a prostituição da Igreja com a política, em Roma, a Igreja deixou de ser perseguida e ganhou o direito de construir templos, nos moldes que o Imperador Constantino determinou, agregando costumes pagãos em suas práticas. (O próprio Jesus pôs o Templo "abaixo" com sua morte, tornando-se Ele mesmo o templo).

O protestantismo veio após, tentando uma reforma, mas continuamos construindo templos e consequentemente, perpetuamos os dízimos da velha aliança, para garantir que as contas dos novos empreendimentos fossem pagas. Ou seja, a contribuição espontânea, com alegria e segundo a prosperidade de cada um (suficientes para manter a Igreja nos moldes da primitiva), ensinadas por Paulo, foram aliançadas à antiga lei do dízimo, sob ameaça de infidelidade para os que entenderam que já não estão mais sob a Lei.

Alguns argumentam que Abraão dizimou à Melquesedeque, mas passam de largo pelo fato dele ter ofertado 10% dos despojos de uma guerra e não do seu sustento. Usam também Jacó, que não foi instruído à dizimar, sem levar em conta da barganha que ele fez. Mas o dízimo como Lei, foi instituido por Moisés, junto às outras 613 leis. Todas cumpridas por Cristo.

No Novo testamento, as únicas menções sobre o dízimo, foi quando Jesus chamou os farizeus de hipócritas por serem dizimistas e negligenciarem no Amor e na Justiça. Alí, Jesus estava falando à cumpridores de Leis e não à cristãos, portanto deveriam cumprir a todas as leis, mas a indignação de Jesus foi tanta, que ele os condenou.

Também em Hebreus, é mencionado que o sacerdote Melquesedeque recebeu o dízimo de Abraão, mas que Jesus é maior que Melquesedeque porque é o Sumo-sacerdote.

Como hoje, todo cristão tem livre acesso à Deus por meio da Perfeição do Cordeiro sacrificado por nós, todo cristão é Rei e sacerdote e já não precisa de outros mediadores. Nenhum homem no mundo, tem a autoridade para receber dízimos no lugar de Jesus, porque só Ele é digno.

Levando em conta que não somos judeus e não estamos debaixo da Lei mosaica. E levando em conta que a maioria de nós não tem terras para separar a décima parte de seu fruto, ainda que convertêssemos essa oferta em dinheiro, seria certo entregá-la à Jesus, o Sumo-sacerdote e não nos templos.

Onde está Jesus então, para que entreguemos à Ele a nossa contribuição, para que haja mantimento na vida daqueles que não tem sustento? Em Mateus 25: 32 a 46, Jesus se coloca no lugar desses pequeninos, à quem devemos sustentar. Se fizermos à eles, fazemos à Cristo. Se negarmos à eles, negamos à Cristo, nisto sim seríamos infiéis à Palavra de Amor a que fomos instruídos, mostrando que não somos capazes de negar à nós mesmos para seguir o Mestre.

Cada vez que você vir alguma dessas crianças esqueléticas, doentes, comento lixo. Ou um encarceirado que você julga merecedor de sofrimento numa cela que mal dá para dormir. Ou quando vir um forasteiro (que é todo aquele que sofre preconceitos) é Jesus naquelas condições. É aquilo o que as igrejas tem feito à Ele, com sua negligência passível de condenação, porque os dízimos são recolhidos indevidamente e usados para manter templos.

Acho justo que alguém contribua com as despesas do lugar de comunhão, mas não sob o pretexto do dízimo, que é Lei. Na Graça, as contribuições são espontâneas e jamais sob intimidação.

E se quem necessita de ajuda está longe do seu alcance?
Com a possibilidade que temos hoje de ajudar organizações, ongs e instituições ligadas à essas causas, com ajuda financeira através de contas bancárias ou se no caso a igreja que você congrega tenha compromisso com esses necessitados, direcione sua contribuição à esses departamentos. Ou olhe as comunidades ao redor da sua residência, certamente há necessitados mais próximos do que você imagina. Isto é servir à Cristo. Isso é viver o Evangelho.





quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Curtas

Saber que à partir da eternidade, Deus já me disse todos os "sins" e "nãos" que cabem na minha vida, me libera para investir meu breve tempo buscando Seu Reino, até para poder assimilar essas respostas, sem perder a paz.


...


A fidelidade de Deus comigo, independe da minha para com Ele, pois a ambiguidade, contradição e vulnerabilidade da minha condição, me puxa na direção da minha carne, mas porque Ele não pode negar à Si mesmo, permanece fiel e me resgata sempre.


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Minha oração, quando peço algo, consiste em clamar por favores ao meu espírito, afim de prepará-lo para negar à minha carne, tudo o que ela deseja. Não peço favores materiais, embora Deus me realize cada desejo nesse sentido.


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A Palavra de Deus não deve ser engolida, de forma que cada vírgula seja santificada. Assim vomitaremos cada versículo pronto, sobre pessoas que não podem discerní-los. Mas deve ser saboreada como alimento para o espírito. Digerida, metabolizada, compreendida e assimilada, de forma que passe a ser parte de nós e se converta em amor na nossa língua.


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O povo perece por falta de conhecimento, menos por não ter quem ensine, do que por interesse em conhecer a Verdade.


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Primeiro: precisamos decidir se somos cristãos ou judeus. Porque a Bíblia apresenta duas alianças diferentes e bem distintas. À partir daí, ficamos menos vulneráveis à manipulações.

Segundo: temos que escolher se o que a religiosidade apregoa é mais ou menos importante, do que entender a revelação bíblica. Porque há uma sequência de fatos, um propósito e o cumprimento em Cristo. E o resultado de tudo é o que realmente importa  aos Gentios, o grupo à que estamos inseridos neste contexto.


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O ateísmo cresce no mundo, porque alguns "cristãos", se tornaram o povo mais mentiroso da face da Terra.
Cada vez que uma pessoa sensível vê uma imagem como esta, vítima do descaso e esquecimento, em contraste com líderes evangélicos passeando pra baixo e pra cima de carro importado e jatinho, "evangelizando" em cruzeiros marítimos e usando botas de Piton, creditando sua corrupção à Deus, sente náuseas. Em Mateus 25:42 a 45 Jesus diz que está nesses pequeninos e que a negligência da Igreja é passível de condenação. Nós como ovelhas, deveríamos reconhecer a voz de Cristo no clamor dessas vidas e não nas mentiras dos estelionatários, que não entram e nem deixam entrar.

...


O filho que desejar ser instruído na verdade, de maneira nenhuma o Pai negará isso.
O crescimento em graça e conhecimento, não é involuntário como o crescimento físico. Jesus abre os olhos de quem deseja enxergar. Mas o ambiente da mentira é confortável, agradável e caloroso para o homem carnal. Aquele que busca sintonia com a Vontade de Deus, não suporta e não permanece nesse ambiente, porque o espírito se alimenta da verdade.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.


Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Mateus 25:42-45
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Mateus 25:42-45
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Mateus 25:42-45
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Mateus 25:42-45
Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
Mateus 25:42-45

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Promessas de quem?






Sobre um evento televisivo, apresentado no último fim de semana.

Os comentários de evangélicos conhecidos, tem me incomodado bastante, porque denuncia o fato de que as instituições tem distorcido o Evangelho, de forma que nem os seguidores de Cristo, reconhecem mais o seu caminho.

Tem coisas que praticamos porque é Palavra, tem coisas que praticamos porque aprendemos assim, porque é a moda, porque é tradição, porque é mais legal. Faço parte de um pequeno grupo, que sonha em resgatar a pregação pura e simples do Evangelho, sem mistificações, sem engodos, sem o fermento da religiosidade, sem a ilusão que se transformou a igreja evangélica, carregada de enganos e farças em nome de Cristo. 

Sonho com o dia, em que as pessoas despertarão para o fato de que não existem templos, pois Jesus é o Templo e nós somos a Igreja se estivermos neste Corpo. Sonho que à partir desta consciência, as pessoas se vejam como a Igreja em tempo integral e não apenas no domingo ou em outras programações. Mas seremos todos cristãos na vida, nos encontros, em todo o tempo.

A preocupação do cristão, será proclamar que o preço já foi pago e que basta crer. Não há acepções, nem privilégios e nem bênçãos em troca de boas obras. Fomos abençoados quando tudo estava consumado na Cruz, pura e simplesmente porque Deus nos amou. 

Neste dia, que parece utópico, visto no que se transformou as intituições evangélicas, os cristãos amarão, perdoarão, compartilharão e deixarão de tietar outros cristãos. Serão apenas cristãos, seguidores dos ensinamentos de Cristo, crescendo em Graça e Amor.

Quanto ao evento, minha crítica não é no sentido de que não deveria ter acontecido. Acho válida a apresentação, mas não aprovo a desonestidade, porque é um evento comercial. Que não mistifiquem o evento, que o tratem como entretenimento.

Os cristãos deveriam assumir "sim, somos telespectadores, consumimos seus produtos, adoramos suas novelas, queremos igualdade, queremos um evento com nossas músicas porque também queremos tirar o pé do chão" ¬¬ 

E não o discurso hipócrita de que o diabo foi envergonhado e que a Globo se dobrou ao Evangelho e que o Brasil será de Jesus e tal... prova desta mentira é que na sequência imediata, a Globo voltou a ser o que sempre foi e todas as partes lucraram com isso. 

2 Pedro 2:3 "E por avareza, farão comércio de vós"
Como se não bastassem os lobos travestidos de cordeiros, pregando toda sorte de engodos, mentiras e heresias, a mídia agora entrou na disputa, porque descobriram que crente dá ibope e lucro. E o povo... como é fácil ludibriar um evangélico!

No dia em que as trevas e a luz se aliançarem, no dia em que houver amizade entre a Igreja e o mundo, no dia em que o Reino de Deus for transferido dos templos de carne, para nações, lugares, bairros e placas de igrejas, a Palavra de Deus deixa de ser verdadeira. Porque o que a Bíblia revela na realidade dos que servem à Cristo, são lutas, aflições, perseguições e inimizade com o mundo, porque o servo é menor que seu Senhor.

E que para estar inserido na Vontade de Deus, é necessário perseverar na Verdade até o fim, sem tomar a  forma do sistema aceitável no mundo, sem nos deixar corromper.

Alguém poderá até achar que assim, ser cristão perde até a graça... pois é, a Graça deveria bastar. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Deus odeia?



Vi essa discussão na página de um cantor cristão e percebi uma grande confusão no entendimento geral. Alguns cristãos acharam absurdo, o pregador dizer que Deus odeia. Participei lá, mas gostaria de expor aqui minha percepção.

Primeiramente, a idéia que temos do ódio, é carregada de humanidade. Nosso ódio é egoísta e provém de um coração maculado pela queda. O sentido bíblico para esse "ódio" de Deus, é a ofensa que o pecado causa num ser Puríssimo. O pecado é um ambiente, onde Deus não suporta estar e consequentemente, o pecador se tornou destituído da presença gloriosa de Deus.

Hoje, a ausência de pregações neste sentido, tira a consciência de muitos cristãos, quanto o que recebemos de Deus. Se prega que Deus ama o pecador, independente do que ele faça. Muitos pecam habitualmente, sem a menor dor na consciência, porque afinal Deus ama e sempre estará pronto à perdoá-los. Mas são ilusões baseadas no egocentrismo humano. A Bíblia diz outra coisa.

O povo acha que pregando uma verdade parcial, contribuem com o crescimento do Reino. Se está revelado, é para que saibamos, afinal, cada um prestará contas de si. É conveniente escolher textos de acordo com o umbigo, mas não é sábio, porque a revelação está exposta integralmente. Devemos dizer sim que Jesus pagou o preço, mas deixar claro que nossa dívida era impagável e eterna, até para que haja consciência e gratidão.

Toda a confusão gerada na discussão, é que a maioria das pessoas tentam enquadrar Deus nos parâmetros humanos, mas Deus é eterno e nós não podemos definí-lo com nossa mente temporal.


O que o texto bíblico trata, é que Deus não suporta o ambiente de pecado e não há um justo sequer entre os homens, portanto, a separação seria inevitável. 

Em contra partida, a Bíblia narra, que o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, sendo manifesto dentro da história posteriormente, para que tudo fosse consumado. 

Exatamente por isso Deus é Amor, porque antes que houvesse o homem, o pecado e sua consequência, já havia a redenção. O perdão de Deus é o antídoto e antes que a culpa se manifestasse na história, o Amor de Deus a cobriu. Hoje, quando nos olha, é a Perfeição de Cristo que vê, o sacrifício que nos apaziguou, está entre nós, mediando nossa causa.

Nisto consiste a salvação: aprouve ao Senhor, disponibilizar uma Porta. E todos que aceitarem entrar por ela, encontrarão a Vida. Só não será reconciliado, quem se negar a crer. Se antes havia uma separação, hoje há acesso, não por mérito humano, mas porque nossa culpa recaiu sobre Jesus, o Cristo, que se fez justiça no nosso lugar.


 


sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais engano na praça

A postura de um amigo me chamou a atenção, porque apesar de sempre o ter admirado por ser verdadeiro, meus olhos nunca estiveram cegos pra sua agressividade ao lidar com pessoas religiosas. Não foram poucas as vezes que reprovei sua arrogância e prazer em humilhar, desfazer, ridicularizar as pessoas que tentavam defender a própria fé, porque segundo ele, a intituição é a encarnação do próprio diabo. Ao mesmo tempo, ele não media esforços em militar uma nova causa e promover um certo mentor.

À princípio, a proposta era boa. A nova filosofia parecia querer resgatar a pureza e a simplicidade do Evangelho, condenando a intitucionalização da Igreja e ensinando aos seus seguidores a verdadeira liberdade cristã. Mas o interesse em conhecer um pouco mais, me despertou para uma observação sob outro prisma.

Os seguidores veneram tanto seu  líder, que é inadmissível que alguém o critique. Mas quem está fora, não consegue ficar indiferente, porque é evidente demais a postura rancorosa, vingativa, que maquina e realiza investidas contra os ex amigos que outrora o feriram.

Deveria ser evidente, que qualquer movimento de fé, baseado em ressentimentos e facções, não pode ser saudável. Sem amor, tudo é inútil, em vão e nada é. Basta observar a falta de perdão fazendo vários aniversários, pra entender que há algo de errado alí. 

Além dessa adoração evidente ao mentor, me pareceu que todos eram movidos por um ódio explícito à causa evangélica, mas não limitada à reprovação natural quanto aos erros de doutrina, interpretação e distorções. Mas algo que excedia ao bom senso, como uma lavagem cerebral.

E à mim, hoje, é claro como água. Infelizmente, o mentor fundou sua própria religião, agregando pessoas  que se deixaram levar pelas suas idéias boas e sábias, mas impregnadas de humanidade, queda e raiva do passado. Os jovens são o alvo principal, atraídos com palavras de impacto, como liberdade sexual, álcool e a ilusão de revolução. Mas consequentemente, alimentados diariamente com doses de sarcasmo, ódio e sentimento de vingança. Além da linguagem própria, de quem repete o mesmo discurso, jargões e ira, de tanto ouvir.

Desprezam todo o conteúdo Bíblico, mas usam o Nome de Jesus Cristo. Só o Nome, porque a Verdade de Jesus é relativizada segundo os interesses do mentor, mas a verdade do mentor é absoluta e inquestionável pelos seus seguidores.

Portanto, é uma seita maqueada de Evangelho, mas na verdade não é cristã, porque o que Cristo ensinou é diminuído ao nível do pensamento filosófico da época, portanto ultrapassado, arcaico. Ele falou, mas não era isso que queria falar, mas falou porque era isso o que podiam entender...

Na verdade, a fé de que Jesus é Deus e que tudo o que existe, foi feito por meio Dele e que nada sem Ele se fez. E que pra Ele, por Ele e Dele são todas as coisas, vem por água abaixo na concepção dessas pessoas. Porque qualquer filósofo ateu, que tenha vindo depois dos filósofos cristãos, para eles tem autoridade.

Porém minha fé, de que Deus É de Eternidade à Eternidade e que não muda, me enche o coração de certeza, de que Jesus nasceu no tempo determinado pelo Eterno e cumpriu o que veio cumprir, me dá a convicção de que o contexto, foi preparado desde antes da fundação do mundo e Sua Verdade é imutável e inegociável. Quem despreza seu ensinamento, é qualquer outra coisa, menos um cristão.

E quem contestou sua Verdade, seja anátema!