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terça-feira, 29 de novembro de 2022

depurados

Caminhar nessa dimensão, é aprender a se depurar. Estamos, através das nossas experiências, buscando um aprendizado que terá efeito não apenas aqui, mas quando formos plenos. Por essa razão, encontramos pessoas de todos os tamanhos e todas as frequências, causando em nós mesmos, a sensação de somar ou sugar de nós. Gente que doa ou retira de nós a energia que possuímos. Gente que está sempre no negativo e quando se aproxima, nos causam mal estar com seu peso, sua densidade, seu vazio existencial. Ou gente que transmite calma, leveza e força, acrescentando em nós amor e positividade.
Há algo muito maior, algo que não apenas está, mas de fato é. Vivemos nesse imenso organismo como se cada um fosse uma célula, fazendo parte do todo. E nos conectamos nas relações para produzir essas experiências, que como um depósito, voltará para nós com resultado positivo ou negativo, de acordo com nossos investimentos.
Tem gente que faz das alegrias seu foco, outros se fixam nas tristezas. O alegre alimenta a gratidão, os tristes se tornam ladrões da boa energia alheia. O leve vê sentido até na dor, sabe que os pés estão no limite da temporalidade, mas a visão é ampla, panorâmica. O denso só vê escuridão e se afunda cada vez mais em solidão, raiva e frieza.
Estamos sendo acompanhados, de maneira nenhuma estamos sós. E a natureza nos mandam mensagens o tempo todo, assim como os bons encontros dos que aprenderam a ser um.
O egocentrismo é a porta da cegueira. É necessário aprender a se compreender como parte do todo e enxergar o outro como extensão de si mesmo. Somente se encontrando nesse imenso organismo, tudo começa a fazer sentido.