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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Recomeço

 Pode até ser ilusão, mas terminar um ano e começar outro, tem seu aspecto saboroso. Por melhor que tenha sido o ano que passou, nada se compara a receber um ano novinho para realizar coisas novas, projetos, reavaliar o que erramos, nos dispor a tentar melhorar, crescer, nos relacionar melhor com nosso semelhante, enfim... O ano que termina, leva consigo momentos bons e maus e certamente o ano novo será semelhante.
Mas algo pode ser realmente novo, se desejamos ser diferentes. Daí a colheita é também diferente.


 Que o ano de 2011, seja realmente de muito crescimento para cada um de nós. Nesse sentido sim, muita coisa pode melhorar. Temos uma página limpa, num caderno novo, para registrar o melhor da vida! Capricha aí! Faça acontecer o melhor ano dos últimos tempos!
Um carinhoso abraço, cheio de bons votos de felicidade! :)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ser ou não ser bom

A essência do homem é má, mas ele consegue fazer o bem, quando assimila a essência de Deus.

Quanto mais intimidade com a transcendência/imanência, mais este mesmo homem consegue se dominar à ponto de fazer o bem e por consequência se tornar bom. É nisto que acredito.

Mas justamente porque a bondade não é atributo concernente ao homem, ele não consegue ser constante.

Nenhum homem é bom ou mau o tempo inteiro, nem justo ou injusto com todas as pessoas, muito menos observa o bom caráter de Cristo 24 horas por dia. Mas sua essência e a divina, lutam entre si constantemente.

Há o mal encrustado no orgulho de ser bom e há o bem embutido na consciência de incapacidade. No mais, as classificações ficam por conta da acepção que Deus não faz, mas nós fazemos.

Um tipo de amor "calvinista" onde só somos bons, justos, e leais com quem elegemos. E perversos, maus e injustos com quem desprezamos.

No restante, tudo é vaidade, engano e ilusão.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Tempo para tudo

Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir,
tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las,
tempo de abraçar e tempo de se conter,
tempo de procurar e tempo de desistir,
tempo de guardar e tempo de jogar fora,
tempo de rasgar e tempo de costurar,
tempo de calar e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de odiar,
tempo de guerrear e tempo de viver em paz.
O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço? Tenho visto o fardo que Deus impôs ao homem. Ele fez tudo aquilo ao seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez. Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive. Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho é um presente de Deus. Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. Deus assim faz para que os homens o temam.
Aquilo que é, já foi, e o que será, já foi anteriormente; Deus investigará o passado. Descobri também que debaixo do sol: No lugar da justiça havia impiedade, no lugar da retidão, ainda mais impiedade.
Fiquei pensando: O justo e o ímpio, Deus julgará ambos, pois há um tempo para todo propósito, um tempo para tudo o que acontece.
Também pensei: Deus prova os homens para que vejam que são como os animais. O destino do homem é o mesmo do animal; o mesmo destino os aguarda. Assim como morre um, também morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida; o homem não tem vantagem alguma sobre o animal. Nada faz sentido! Todos vão para o mesmo lugar; vieram todos do pó, e ao pó todos retornarão. Quem pode dizer se o fôlego do homem sobe às alturas e se o fôlego do animal desce para a terra?
Por isso concluí que não há nada melhor para o homem do que desfrutar do seu trabalho, porque esta é a sua recompensa. Pois, quem poderá fazê-lo ver o que acontecerá depois de morto?
(O texto acima está na Bíblia, mais precisamente, no livro de Eclesiastes, capítulo 3)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Decepcionada

A essência do cristão está se esvaindo.
Se no início sua maior característica era o amor, seguida da comunhão e da mesma esperança, hoje já não nos vemos mais nem como irmãos.

É constrangedor o que se vê no meio evangélico. Mais constrangedor é perceber que não há consciência de pecado. Prejudicar o outro, deixou de ser exclusividade dos mortos espirituais, agora é prática dentro da Igreja de Cristo.

Ser santo é ser separado para o uso de Deus. Mas os separados se colocam à disposição de qualquer uso que lhes seja conveniênte. Na escala de valor, o amor fica por último.

Não se percebe que são nos relacionamentos que vivemos Cristo. O mínimo de amor que se consegue salvar, é direcionado à multidão sem rosto. E os encontros terminam em guerra.

Decepcionada.