Pra que novelas, se já são tantas emoções... O Moço é um desses conhecidos virtuais, que se valem da distância para dar vazão à toda deformação de seu caráter adoecido.
Eu o encontrei armado com quatro pedras nas mãos, empenhado numa tal revolução contra a Igreja, naquela ocasião onde um líder chamou o outro de "bundão". Naquela época, os chamei de "Messias mal ressuscitados", porque já estava cansada de ouvir choramingos. Era muita lamentação pra pouco Jeremias, afinal, só Jesus apanhou calado, não?
Bom, o Moço me confundiu com uma revolucionária e me adicionou, cuidando pra me lançar numa de suas listas. Sorri e vi que era mais um daqueles que saem dos templos para apedrejar as janelas do lado de fora. Mais um vândalo levado pelo discurso de guerra, camuflado de Evangelho.
Meu primeiro contato com ele, foi tentando mostrar sua humanidade falha, que não deveria anular sua fé. Ele falava sobre masturbação e eu dizia que até o fim seremos carne e que Deus sabia disso. Ele passou a me observar e acompanhar o blog. A admiração que ele dizia sentir, aos poucos foi se distorcendo e virou um tipo de vício, doentio e possessivo.
Quando eu dizia coisas pessoais, não mostrava interesse algum. Nunca quis de fato me conhecer, saber quem sou. Seu único interesse era saber o que eu pensava à respeito da fé. No início parecia concordar com tudo e até começou a fantasiar, idealizar uma perfeição impossível, que logo veio abaixo, no primeiro contato com minha pouca paciência e impulsividade para responder à altura.
A admiração se foi, quando deixei claro o direito do religioso ser o que quisesse. Sua revolta parecia exceder ao limite do bom senso. Se referia aos evangélicos com palavrões e ofensas gratuitas, sempre com argumentos muito fracos. Sem dúvidas chamava a atenção. Passamos a nos confrontar.
Deixei claro que não faço parte de revolução nenhuma. Ao contrário, defendo que algumas pessoas precisam dessa dinâmica para vivenciar o Sagrado. E cada um é livre para escolher como se relacionar com Deus, até porque, cada homem o percebe de forma distinta.
Com o tempo percebi que a agressividade dele, era disparada à todas as direções. Era como se a vida conspirasse contra ele e por isso buscasse um culpado. Não demonstrava afeto e usava suas relações para atingir seus interesses. Manipulava os amigos, que por fim mostraram ter o mesmo perfil.
Fantasiou uma paixão e quando viu que eu não o correspondia, decidiu que minha amizade também não queria. Era tudo ou nada. E passou a responder cada vírgula minha, sempre com ofensas, xingamentos e descontroles emocionais, seguidas de mais declarações fantasiosas.
Já não "ouvia" meu pensamento. Parecia me seguir e perseguir, tão somente para não perder as oportunidades de rebater. Diariamente, vivia em função do que eu escrevia.
Longe de mim tentar definir o amor, mas era óbvio que aquele sentimento nada tinha a ver com a descrição bíblica sobre a doação, a entrega, o serviço, enfim. Era um sentimento inverso, carregado de egoísmo, carência e tirania. Resolvi não conservar nenhum contato, porém continuei observando.
Em um ano ele aderiu à um visual bizarro e tirou fotos sensuais. Passou a corresponder as cantadas gays que sempre recebeu. Parecia querer afrontar e me parecia muito infeliz. Só demonstrava certa alegria, quando estava evidentemente bêbado. Depois voltava ainda mais deprimido, num misto de culpa e ataques contra todos.
O moço acaba de assumir sua homossexualidade.
Quantas vezes criticou o que eu escrevia, mas não conseguia parar de ler? A palavra que o confrontava, era a mesma que o consolava. Ao mesmo passo que se sentia afrontado, era obrigado a se avaliar.
Ele me atacava, como se eu fosse a autora do Evangelho e guerreava comigo, como se eu fosse o próprio Deus. Uma associação doentia, que ele usava para justificar tanto ódio.
Reivindicava meu amor gratuito, apesar de jamais ter reconhecido suas agressões. E se ofendia quando eu declarava meu amor ao dono dele.
Era como se eu o devesse. Ele tinha ânsia de acertar as contas e espelhava em mim o objeto do seu ódio. Era consumido por conflitos internos e minha fé afrontava sua infelicidade.
Apesar de estar vazio, cego e nú, é a primeira vez que vejo verdade no Moço. Uma vez que seu maior conflito está revelado, já é um passo na direção de Cristo, que veio para salvar quem deseje Salvação.
Ao moço e seus amigos:
ResponderExcluirComo ultimamente tenho levado adjetivos como louca, esquizofrênica e outros, tenho algumas considerações a fazer: ninguém em sã consciência, crê que há um Deus e que este mesmo, nasceu e viveu aqui.
Um Deus gerado por milagre, no ventre de uma virgem, com o intuito de dar a si mesmo, em troca do meu e do seu resgate.
Este mesmo Deus encarnado, que morreu e ressuscitou, impactua, vivifica e transforma vidas hoje.
Um sábio acharia os ensinamentos de Cristo absurdos e inviáveis, num mundo onde um come o outro pela cabeça.
Logo, não há como ser sábio segundo os parâmetros do mundo e louco ao mesmo tempo.
Vocês escolhem os mestres que tentaram desvendar a mente. Eu escolho o Mestre que esquadrinha corações e traz à tona o âmago de qualquer um.
Minha "loucura" me dá as respostas que preciso para suportar este tormento que é viver. Sua "sabedoria" te deixa nú.
Talvez você veja vantagem em classificar esta e aquela loucura, sem se dar conta que é mais um, que além de débil é cego.
Que tipo de "sábio", discutiria opiniões com uma esquizofrênica? que tipo de gente sã é essa, que apoia a vileza e a tirania?
Que tipo de equilíbrio é este, que te faz ver como inimiga, quem pensa diferente e tem argumentos melhores que os seus?
Quer confusão maior do que se olhar e não ser capaz de se reconhecer em seu próprio gênero?
A louca sou eu, mas foram vocês que perderam a moral e o senso d certo e errado. Cauterizaram a consciência como psicopatas com prazer em ferir.
Vocês se desesperam na vertigem do labirinto, mas eu entro e saio pela Porta quando quero.
Gente, é minha loucura que Deus usa pra envergonhar o que vocês pensam ser.
É a minha "esquizofrenia" que reduz à NADA, a "verdade" que te socaram goela adentro.
Me deixem viver pela fé, porque carrego a vergonha da Cruz até o último dia da minha vida.
Vão brincar de ter sabedoria e ser consumidos pelo próprio umbigo.
"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" 1 Coríntios 1:18
Neth, o Moço precisa, no mínimo, de salvação, mas está cego, surdo e perdido.
ResponderExcluirQue história, heim?
Bjs.
Ah Lu, ele faz parte do time que só vê o inferno nos outros. Quer a Graça, desde que ele dite as ordens. Só sabe atacar, ferir, depreciar, mas acha que tem que receber amor como resposta. Enfim, diz que fica com Cristo, mas despreza toda a revelação bíblica. Daí ferra, porque Jesus não deixou nada escrito, né? bjo.
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