Ele me olhava... e sorria!
Havia algo de divino
no olhar daquele menino
que de encantos me invadia.
Olhando e sorrindo,
Tocava meu interior
falava ao meu espírito
declarando amor...
A paralisia cerebral, não o aprisionava
era livre para ser e estar
não falava, mas dizia tudo com o olhar
não controlava os movimentos
mas por um momento
correu livre onde o Vento o quis levar.
Acariciei seu rostinho, sua orelhinha, seu queixinho
ele fechou os olhinhos, suspirando em cada carinho
Depois de quinze minutos de troca
me despedi do meu novo amigo
depois que ele se foi na multidão,
percebi que Deus esteve comigo.
(Para Lucas, um menino que conheci no metrô)
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