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terça-feira, 18 de março de 2014

Justificados pela fé.




A justificação pela fé, é a cláusula mais importante, se formos usar termos jurídicos para explicar o Evangelho.

Entendermos que Deus é justo e nós não somos, é primordial para compreender a necessidade do sacrifício de Jesus no nosso lugar. Assim, mediando nossa causa, o Cristo de Deus nos reconcilia e nos religa ao ponto de sermos tratados como justos.

Se fosse possível ao homem se justificar por suas próprias obras, Jesus não precisaria passar por nada daquilo.

Enquanto há da parte do homem, qualquer resquício de ilusões quanto à si mesmo, se ele se julga merecedor, se ele entende que obedecendo, tem acesso às benesses de Deus, se há alguma raíz de orgulho, vanglória, ego inflado, se ele supõe que pelos seus méritos, tem sido alvo de bondade e misericórdia, este ainda não está apto para o Reino de Deus. Ainda há um processo a percorrer, para que se esvazie e possa então, ser cheio pelo Espírito de Cristo.

Quando enfim o homem concebe que estava destituído do relacionamento com Deus, justamente por ser o que é, compreendendo a necessidade do Salvador mudar a situação e seu destino final, enxergando em Cristo e em seu sacrifício, a expiação da culpa, então no mérito Dele é que será justificado, entendendo que era réu, mas foi resgatado e liberto, escapando da condenação.

E uma vez comprado à preço de Sangue, passou a ter um Senhor que não só responde por ele advogando, como intercede por ele e tem sua tutela. Toda a obra realizada à partir de então, deve ser aquelas instruídas por seu Senhor, para não ser achado inútil.

Quando Deus olha o homem cujo coração se endureceu para a Boa Nova, o pecado faz uma espécie de bloqueio que não deixa o amor fluir.

Mas quando Deus olha para o homem justificado, é à Cristo que Ele contempla e toda a sua justiça, santidade, perfeição e Ele tem prazer. Há um Mediador religando o homem com Deus e por meio Dele é que as benesses nos alcançam.

Sem Cristo, nada podemos fazer, mas com Ele, podemos todas as coisas.

Assim, compreendemos que podemos dar o sangue, mas aquele que chegou por último, receberá o mesmo "salário". Porque não é o suor do nosso rosto, que nos garante uma vida abençoada, mas a dependência contínua da Graça de Deus, que se manifestou em Cristo, para que vivamos.

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