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domingo, 8 de março de 2009

Aborto e ex-comunhão.

Desde que este caso veio parar na mídia, temos discutido no webservos, sobre a decisão da ICAR de ex-comungar todas as pessoas envolvidas.
Esse assunto é sem dúvidas muito pesado. Envolve não apenas o aborto, mas a pedofilia, o estupro, a degradação da família, o despreparo da instituição pra lidar com vidas, um futuro comprometido da menina e dos familiares, etc.

Tanta coisa, que a gente toma pra si essa situação, se coloca no lugar das pessoas e muda conceitos.

Sempre fui defensora da vida e contra o aborto. Meu post mais movimentado, foi justamente sobre este tema. Mas diante deste caso específico, fico me questionando, o quanto a igreja é medieval e despreparada para lidar com o problema alheio.

Sim, pois permitir que esta gravidez percorresse seu curso, seria loucura, já que a menina às 15 semanas, sentia fortes dores já. Corria risco de vida, poderia na melhor das hipóteses, romper o útero, que é infantil e portanto não suportaria uma gravidez gemelar. Sabe o que é ter 33 kilos e nove anos de idade?

Pois é... impossível salvar as três vidas.

Sim, aqui entra o assunto fé. Mas podemos cobrar isso de uma família que está prestes à perder sua filha e tem nas mãos a chance de optar por salvá-la?

Sim, o aborto é repugnante! Mas diante de um caso de extrema delicadeza, fui favorável. Infelizmente.

Mais detalhes: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1031362-5598,00.html

2 comentários:

  1. O mundo está mesmo louco. Que coisa repugnante e absurda. Nao precisamos pensar muito para mudarmos nossos conceitos diante de tamanha barbaridade!
    Querida, gostei muito da tua visita!
    Obrigada e uma semana de bencaos!
    beijos

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  2. Olá querida,
    Também sou a favor da vida, mas neste caso não há dúvidas de que o aborto foi a melhor decisão. Aliás em primeiro lugar vem a vida - a vida desta menina, que já muito sofreu com terríveis acontecimentos. Que Deus possa promover a cura nesta pequena garotinha, e trazer sabedoria e discernimento para a sociedade ao lidar com casos delicados como este.
    Bjs!

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