Quando um espelho reflete a imagem de um homem sujo, com cabelos desgrenhados, olhos remelentos, barba e bigode por fazer e vestes manchadas e engorduradas, o que é mais sensato fazer: Retirar-se para ir lavar-se, cuidar de si, buscar vestes limpas ou simplesmente quebrar o espelho e espalhar os cacos para que os outros pisem?
Negar a imagem refletida e viver como se o mal estivesse extirpado junto aos estilhaços e fragmentos do espelho é uma decisão acertada?
O mal estar, não foi provocado pelo espelho em si, mas pela auto-reprovação.
Fazer contato com o lixo que somos, ou causa quebrantamento e cura, ou mais revolta e vazio.
Pela graça, o que era feio, tornou-se bonito. Porém, jamais por imposição. Somos nós que devemos nos enxergar e retirar-nos para mudar aquela situação desagradável. A graça apenas nos conscientiza.
Achegar-se ao espelho, é refletir no que somos, ter noção do que é preciso mudar, o que é possível ajustar.
Felizmente, hoje tenho prazer no espelho, mas lembro-me perfeitamente das primeiras imagens refletidas e do mal estar que elas causaram. Não poderia ter-me acontecido coisa melhor: enxergar quem sou, para à partir dalí, enxergar Deus em tudo.
Jan,
ResponderExcluirVim agradecer o seu enorme carinho. Sempre tão querida!
Um beijo de coração,
Vou pensar nisso...
ResponderExcluirUm beijo.
:) Obrigada pela visita, meninas!
ResponderExcluirÉ sempre muito agradável receber vocês.
Gostaria de pedir pra atualizar o banner/link lá do site... pois o endereço mudou! Obrigado!
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