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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Família: amor ou ego

Na congregação, estamos no período do ano que mais gostamos, porque é quando separamos o mês para visitar as famílias da Igreja, orando especificamente e estreitando a comunhão. É sempre muito gratificante e crescemos muito estudando temas sobre a família e aprendendo com as experiências dos irmãos.

E como Deus me deu o texto anterior para compartilhar com os irmãos ontem, eu ainda não tinha entendido bem a relação entre o ego X amor dentro da Igreja e a relação que este assunto tinha com a família. Só ontem Deus me deu o restante da reflexão e eu percebi, que a Igreja, é uma família amplificada ou a família, uma miniatura da Igreja.

A família é uma instituição, que representa a Igreja de Cristo, onde o marido é o cabeça, a esposa sua cooperadora, auxiliar e os filhos são como os cristãos que seguem sob orientação e bom exemplo do pai.

O marido, deve amar sua esposa, ao ponto de se dar por ela. Autoritarismo, orgulho, tirania, não são atributos do amor. Não é possível amar sem renúncia. Tem homens que casam e acham que ganharam uma serva, mas a postura de Jesus com relação à Noiva é outra: Ele se deu por amor à ela, para que ela fosse verdadeiramente livre.

A esposa deve ser submissa ao marido, por questão de ordem na família, para que não hajam choques de ideias que prejudiquem a harmonia do lar. Não é possível ser submissa a quem não se ama. Num contexto amplificado, Jesus amou a Igreja, se deu por ela e EM RESPOSTA a esse amor que recebeu primeiro, a Igreja coopera com a expansão do Reino. A mulher é auxiliar do marido, em resposta ao seu amor.

Os filhos, devem respeito e honra aos pais. Não é possível a obediência e a reverência sem amor. Filhos rebeldes, irreverentes, afrontadores, estão mais centrados no ego, do que no amor.

Os pais, devem conduzir os filhos, sem provocá-los a ira. Devem entender que autoridade, não está vinculada à ditadura, pois até o Deus Soberano, nos dotou de livre arbítrio, para que escolhamos obedecer, por amor.

Na parábola do filho pródigo, entendemos que deixar ir, também é amor, porque as experiências ensinam mais que teorias. Na parábola, podemos observar que o filho que vai, volta convertido, reconhecendo sua real condição, enquanto o que ficou, continuou egoísta, ciumento, enfurecido com a misericórdia do pai.

E da mesma forma, que no texto anterior, enfatizamos que o ego tem o poder de distorcer, deturpar o verdadeiro Evangelho, em detrimento ao amor, que deve reger todas as nossas ações, o mesmo ego também distorce o sentido da família, inverte papéis e às vezes coloca ponto final, porque só o amor é eterno.

Lembrem-se que o diabo já foi vencido na Cruz. Hoje, nosso maior inimigo é nosso próprio ego. É ele quem tem o poder de distorcer o sentido de todas as coisas, quando o amor se esfria.

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