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terça-feira, 10 de maio de 2011

Mordaça e grilhões

A falta de reação, enfraquece o agressor, dizia Gandhi. Os hindus sabem disso, alguns cristãos não. Atacam primeiro por via das dúvidas, mesmo aprendendo de Cristo que dar o outro lado da face, representa renunciar ao ego. "Evangélicos" patifes, tem aos montes!

Só sei que de monstro, fui promovida à santa, por causa da resignação em meio às agressões de alguns "cristãos". Primeiro a exclusão era por repulsa, agora para que a poesia triunfe, afinal, todos saímos inteiros dessa situação. Eu, porque não me deixei abater e perseverei, eles porque enfim descobriram os equívocos do início ao fim.

Mas por falta de coragem, covardia mesmo, tudo ficou por isso mesmo. Continuamos sem contato, embora agora, à léguas de distância, eu mereça o respeito deles.

Tudo o que eu queria, era poder ser o que sou, mostrar virtudes e defeitos e ainda assim poder dar e receber amor. Minha vida é pela metade, porque pra mim, nada se resolveu :(

Jamais conseguirei entender mordaça e grilhões como algo necessário. Irmãos em Cristo que não se falam, não se olham, nem repartem o pão.

2 comentários:

  1. "Minha vida é pela metade, porque pra mim, nada se resolveu". Por que? Se você saiu como "vencedora", digamos assim, porque nada se resolveu? Se você, hoje, vê que sua atitude foi a mais acertada, então, qual a vida que está pela metade?

    Humf!

    Bjs.

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  2. Ah, Lu, como é difícil me expressar e ser entendida. Conseguir sintetizar em palavras tudo o que sinto... São mais de 4 anos tentando provar que não sou o "monstro" que desenharam.

    E consegui. Com muito esforço, reconheceram que sou mesmo diferente, reconheceram meu valor, mas mesmo assim, não recomeçamos uma história, não me deram a chance de falar, agir, mostrar quem sou de fato.

    Simplesmente disseram: há algo de divino na atitude dela, mas tão divino que devemos manter distância para que a poesia triunfe, para que o encanto permaneça encanto =/

    Estou pela metade, porque meu coração está lá. É como segurar água. Se abro a mão, cai. Se fecho com toda a força, escorre por entre os dedos. O que eu podia fazer, fiz. Agora virei mito, vê se pode? :(

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