Quando se tem a agenda cheia de compromissos e além deles se enche também os fins de semana com afazeres religiosos, não sobra tempo para o descanso. Porém, se não se cumpre a agenda religiosa, o pobre se culpa e se sente negligenciando algo que Cristo não mandou.
As igrejas primitivas viviam em comunidade, praticamente juntos o tempo todo, uns cuidando dos outros, repartindo o pão e os recursos entre si, mas não criavam programações intermináveis, agendas semanais na estrutura, mas conviviam naturalmente em seus lares, onde um participava com o outro e eram um. Ninguém saía da rotina, continuavam trabalhando e descansando.
Depois que a Igreja virou empresa e não pode mais descansar sob o risco de perder gente e dinheiro, apareceu a necessidade de encher a agenda de atividades, entretenimento, além de rituais diários para justificar a presença da congregação praticamente o tempo todo.
Enquanto alimentam a máquina, seus membros estão cada vez mais no automático, sem a alegria de servir por amor, com a consciência de unidade que faz da comunidade uma Igreja.
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