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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Mudanças de ciclos


Durante a vida, passamos por diversas mortes. Toda vez que um ciclo acaba, causa muito desconforto porque gostamos da segurança, mas se não enfrentamos o fim do ciclo, também não podemos começar outro e essa estagnação não é saudável, estamos aqui para ser aperfeiçoados nessa experiência que é viver. É importante viver a morte das fases, viver o luto e continuar fazendo escolhas. Quando nos recusamos a encerrar ciclos, morremos por dentro. A aparência é de quem vive, mas o vazio de ocupar uma vaga na existência sem nenhuma razão mina toda motivação. O que estimula a viver é a própria vida, os recomeços, desbravar novos caminhos, conhecer novas pessoas, fazer diferente, experimentar, se reconhecer na nova versão.
O apego demasiado ao passado, às pessoas, ao emprego, aos lugares, às coisas, rouba de nós a possibilidade do novo, das conquistas, das realizações, das experiências. É possível existir por várias décadas num estado de letargia constante e chegar no fim da existência sem nunca ter vivido.

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