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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ser ou não ser bom

A essência do homem é má, mas ele consegue fazer o bem, quando assimila a essência de Deus.

Quanto mais intimidade com a transcendência/imanência, mais este mesmo homem consegue se dominar à ponto de fazer o bem e por consequência se tornar bom. É nisto que acredito.

Mas justamente porque a bondade não é atributo concernente ao homem, ele não consegue ser constante.

Nenhum homem é bom ou mau o tempo inteiro, nem justo ou injusto com todas as pessoas, muito menos observa o bom caráter de Cristo 24 horas por dia. Mas sua essência e a divina, lutam entre si constantemente.

Há o mal encrustado no orgulho de ser bom e há o bem embutido na consciência de incapacidade. No mais, as classificações ficam por conta da acepção que Deus não faz, mas nós fazemos.

Um tipo de amor "calvinista" onde só somos bons, justos, e leais com quem elegemos. E perversos, maus e injustos com quem desprezamos.

No restante, tudo é vaidade, engano e ilusão.

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