Sou apaixonada por crianças e irresistivelmente atraída por elas. Talvez por identificar nelas o exemplo a ser seguido. Seja o ambiente que for, uma criança sempre chama minha atenção e é incrível a quantidade de lições que me acrescentam.
A começar pelo pequeno Lucas que me ensinou que o amor não tem fronteiras. E também a pequena menina que me mostrou que não preciso me sentir desamparada. E ainda o Marcelinho, que me mostrou que preciso estar disponível.
Dia desses, numa loja, a mãe colocou a menina atrás de mim pra guardar a fila e disse: _ Espere aqui, enquanto pego fraldas pro seu irmão. Eu conseguia ver a mãe no outro corredor, mas a criança não. Então ela dizia: _Mamãe, não me deixe sozinhaaaa!
A mãe aparecia e dizia: _ Não precisa ter medo, estou aqui pertinho! E continuava olhando as fraldas. Passava um pouquinho e a menina resmungava: _ To aqui sozinha, minha mãe tá demorando... mamãe, não me deixe aqui sozinhaaaa!!!
rsrsrsr Eu ri, sabia? Primeiro porque a mãe garantiu que estaria perto e o medo da menina era vão. Segundo porque Cristo disse que estaria conosco e às vezes nos comportamos como aquela garotinha.
Num ônibus, uma menina de uns 4 anos, sentada no colo da mãe, disse espontaneamente: _ Mamãe, amo você!
Achei aquilo tão lindo... a mãe deu um beijinho e respondeu: _ Eu também te amo, filha!
Depois, a menina perguntou: _ Onde está o papai?
A mãe mostrou o pai depois da roleta e a menina deu um tchauzinho, sorrindo.
Quando eles desceram, a mãe pela frente com a menina e o pai pela trazeira do ônibus, o encontro foi cinematográfico. Parecia que não se viam há séculos! A menina abraçada no colo do pai, cheia de amor correspondido...
Me fez dizer: _Maranata, Senhor!