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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Como na história de Jonas


Escolheu o Senhor, me chamar entre os servos, para pregar o arrependimento à Nínive. Cidade grandiosa, cuja maldade subiu até Deus. Mas fugi do Seu propósito, desejando ir para Tarsis.

Embarquei na vontade da minha própria carne, quando confundi o amor fraternal, com uma paixão descabida, uma ilusão infundada e quando esqueci o verdadeiro motivo, pelo qual fui designada. Ainda não tinha pisado em Tarsis, mas sofri as consequências da desobediência.

Tudo parecia normal. Já havia falado aos marinheiros, coisas que pesavam no meu coração. Desci ao porão e alí, dormi profundamente. Me interiorizei, à ponto de enxergar apenas o que eu sentia.

O Senhor enviou um grande vento, interferindo na minha vontade, mudando o rumo da minha viagem. Ainda assim, alheia à tudo, continuava dormindo meu sono de ilusão, de idealizações falsas. Em meio à tempestade que ameaçava aos marinheiros, houve um rebuliço; ninguém desejava morrer.
Começaram a questionar, se a culpa não seria minha...

Veio à mim, o Capitão, trazendo palavras fortes. Ele indagava-me: Vai continuar dormindo? Quem é o teu Deus? O que fizeste?

O Capitão me encorajava à buscar a Deus e clamar pela Sua piedade. Então, confessei minha culpa e num consenso, os marinheiros decidiram me lançar ao mar.

Sozinha, no meio do mar enfurecido, envolvida pelas águas agitadas, cercada pela correnteza, meu coração se quebrantou, desejei estar em Nínive... O grande peixe me engoliu e levou para o abismo, onde senti que iria morrer.

Alí, clamei ao Senhor, que passou a falar comigo, à mostrar a gravidade do meu erro. Tudo o que antes era mistério, foi-me revelado. Pedi uma nova chance e Ele me concedeu. Ordenou ao grande peixe, que vomitasse em terra firme e segui para Nínive.

Era uma cidade preciosa, a qual o Senhor amava e tinha misericórdia, apesar de sua maldade e de seus pecados de morte. Estavam ligadas à ela, milhares de vidas, importantes para o Senhor e também muitos rebanhos.

Então, percorri as terras de Nínive, pregando a mensagem que o Senhor me deu: "Daqui à determinado tempo, Nínive será destruída".

Porém, Nínive creu nesta palavra e voltou para Deus, arrependida do seu mau caminho. O rei de Nínive, proclamou um jejum e vestiu-se de pano de saco.

Então o Senhor abandonou Sua ira, desistiu de destruir a cidade e a abençoôu grandemente!

4 comentários:

  1. Sim, como na história de Jonas!

    Vemos, ouvimos e sentimos a história de Jonas.

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  2. É gratificante e maravilhoso saber, que com Deus sempre temos uma nova chance, nao é verdade?
    Querida, eu ja estava com muitas saudades! Dei sequencia ao meu blog ontem, aguardo a tua visita.
    beijo enorme e um lindo domingo.

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  3. Sim, Marlene!
    Sabe o que me reveste da mais profunda gratidão ao meu Senhor?
    É que Ele conhece tanto as minhas fraquezas, quanto o meu desejo de ser forte! Por causa disso, jamais cessou de me dar provas do seu soberano amor e jamais negou-me uma nova chance, quando aos pés Dele, me prostrei!
    Ah, que Deus tremendo, esse nosso!
    Obrigada pela visita e me aguarde lá!
    beijos


    Sim, Tamarinha!
    Tudo o que nos acontece, tem a mão de Deus. Se buscamos, encontramos!
    beijos

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  4. A Nínive de Jonas, foi mais humilde que a minha, mas no Nome de Jesus, haverá tempo para essa transformação!
    Que assim seja!

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