Nem todo mundo enxerga com a mesma clareza, nem todos assimilam a liberdade. Pode imaginar um recém nascido comendo um prato de feijoada? Ou um banguela comendo comida crocante? Não, tem tempo pra tudo debaixo do Sol.
Um acha que o lugar que frequenta é místico, que seus rituais o aproximam de Deus. Acham que viver em função da religião é o caminho certo, separar o dia santo agrada a Deus.
Outro entende que sagrado é o templo de carne, onde o Espírito escolheu habitar. Que na graça não há homem, nem mulher, nem escravo, nem livre, todos estamos no mesmo patamar de pecadores alcançados pela misericórdia. Um é com o outro e todos em Cristo, sem hierarquia, sendo todos conduzidos pelo mesmo Pastor e Senhor. Assim mesmo sem placas, sem rotina, sem orgulho de pertencer a nada terreno, mas pertencendo a pátria celestial, cidadãos do céu, cujo governo é de UM só.
Não estou aqui para discutir opiniões, até porquê eu já estive nesse processo de depender das dinâmicas evangélicas e não foi de uma hora para outra que deixei de ser menina. A revelação vem na medida que a alma suporta e é assimilada aos poucos. É como um balão inflando e indo embora com o vento, pode até ficar vulnerável, mas cumpre o propósito para o que foi criado.
Penso para fora dos portões, porque Deus criou relacionamentos e não instituições. Evangelho não é um conjunto de regras, mas um modo de viver. Jesus é a Porta, não as religiões.
"E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério."
Hebreus 13:12-13
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