Não quero ser contada com um povo que acha que encontrou o único caminho certo, porque a grande Babilônia aprisionou pela culpa e pelo medo do castigo eterno. Um pertencimento caro demais, castrador demais, transformando a boa notícia num decreto de nova escravidão.
Não quero ser contada com um povo que não cresce, que não busca sabedoria e discernimento para ler e entender. Meninos imaturos precisam de certas dinâmicas, adultos não. E Deus quer filhos autônomos que sejam testemunhas de Cristo, que o reflitam e falem em seu nome, com a liberdade do vento, sem cabrestos imaginários.
Não quero ser contada com um povo que aceita e decora a cartilha e cumpre as agendas, mas não tem compromisso com a vida de quem perece, nem se envolve com quem está fora dos domínios de sua religião. Um povo que fala de Cristo sem amar como Ele amou e ama.
Quero ser contada com os odiados pelos que seguem o curso do mundo, religiosos ou não. Quero estar com os perseguidos, os desacreditados e humilhados por causa de Cristo. Quero ser exposta como Ele foi por não ter ego para ser ferido. Quero ser contada com os que julgam a vida menor que a Graça. Os rejeitados que recebem a pena mesmo sem ter culpa, porque todo escárnio nesse lugar, vale a recompensa de reinar com o Eterno.
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