Não é que eu não faça contato com a dor, mas aprendi a doer.
Quem cuida do cuidador? Quem quer lhe saber?
Quem lembra dele quando não precisa, quando inútil está?
Quem o inclui em seus planos, quem quer apenas ficar?
Viver é aprendizado, quase nunca é fácil
Mas sozinho é desafio constante
Parecer inteiro mesmo estando aos pedaços
Gritar por dentro, sem mudar o semblante.
Sempre apontaram meus defeitos, mas as virtudes descobri só
Pelo menos as que desconfio que tenho, dos males, o menor.
Não é que eu não faça contato com a dor, mas aprendi a doer.
Faz parte sorrir apesar da tristeza, no combo inconstante que é viver.
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