A alma humana é o governo do indivíduo. Cada vez que o homem não sabe se governar, acaba cedendo à outros esta função. Então é influenciado.
O espírito é o verbo do homem. Dele vem todo impulso, a força, a energia, a vida. Um espírito precisa se conectar à alma, para realizar.
Uma pessoa que perde o contato com seu espírito, não assimila sua intuição. Será almático e possivelmente, governado por outros.
Assim surgem os vícios, as distorções da sexualidade, as manipulações por um ideal comum, pessoas que perdem a individuação, se conformam com o que vem de fora, etc.
Uma pessoa que assimila bem sua intuição, seu impulso interior, tem domínio sobre sua alma e faz escolhas que o amplia, dá crescimento.
Quando a alma administra bem sua função, o homem não se sente vazio. Com o conhecimento, há uma boa administração do ser.
Por isso, é do espírito que tem que vir a ordem que te molda, não de fora, da mente de outras pessoas. Só assim teu ser será protegido e pleno.
Nunca entregue teu governo a ninguém. Só o Espírito de Deus no teu espírito, pode te dar a direção, verbalizar, impulsionar para o bem.
Quando você prefere fugir da realidade, é porque não está conseguindo se administrar. Sua alma está desgovernada.
O corpo por sua vez, quando bem administrado, terá disciplina pois não poderá ditar as ordens, nem ter tudo o que quer. A alma decide.
Um homem desgovernado, não tem controle sobre seus instintos e deprecia o próprio corpo.
É desta libertação que o Evangelho trata. O homem sai de uma realidade de escravidão e confusão e aprende a se governar.
Sobre a sexualidade: não há sexualidade no espírito (verbo) nem na alma (governo) mas apenas no corpo (instrumento).
Quando uma pessoa não se reconhece no próprio gênero, sua estrutura tricotômica está desarmoniosa.
Uma pessoa pode escolher viver nesta desordem, mas não se sentirá feliz com isso.
A mente não trabalha contrária à sua formação genética. Uma pessoa que não se reconhece em seu gênero, vive uma angústia, uma ansiedade. Ela está indo contra ao governo que lhe foi dado. Ela rejeita o governo de sua alma sobre seu corpo.
Homossexualidade aprisiona, não gera liberdade. Não há plenitude no indivíduo que vive esta desordem na alma. Esse desgoverno causa sofrimento.
E todo esse discurso orgulhoso não leva a nada. Ninguém tem orgulho do que não escolheu.
Há uma busca a fazer em direção à harmonização da tricotomia. Só assim, a pessoa volta a se enxergar como é.
Só o Evangelho liberta o homem. Só retomando o governo de si mesmo, o homem deixa de ser escravo e é finalmente livre.
O trabalho de evangelização consiste em devolver ao homem a capacidade de assimilar com a psiquê, o impulso do espírito que está pronto.
Assim o reflexo para o corpo, será a harmonia e a saúde em todos os sentidos.
O termo "cura gay" fere o orgulho. Mas não é de todo errado, já que a alma também pode ser curada, quando governa bem todo o resto.
Espero que esta minha explanação, não confunda quem lê. Não se trata de homofobia (violência e discriminação) e nem preconceito com pessoas.
Não ver a homossexualidade como algo saudável e natural, não me impede de respeitar os direitos de cidadãos gays. Muito menos de amar e acolher estas pessoas.
Deus não faz acepção, eu também não faria.
Espero que esta minha explanação, não confunda quem lê. Não se trata de homofobia (violência e discriminação) e nem preconceito com pessoas.
Não ver a homossexualidade como algo saudável e natural, não me impede de respeitar os direitos de cidadãos gays. Muito menos de amar e acolher estas pessoas.
Deus não faz acepção, eu também não faria.