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domingo, 23 de junho de 2013

Cura gay - Sobre a tricotomia e suas desordens

A alma humana é o governo do indivíduo. Cada vez que o homem não sabe se governar, acaba cedendo à outros esta função. Então é influenciado.

O espírito é o verbo do homem. Dele vem todo impulso, a força, a energia, a vida. Um espírito precisa se conectar à alma, para realizar.

Uma pessoa que perde o contato com seu espírito, não assimila sua intuição. Será almático e possivelmente, governado por outros.

Assim surgem os vícios, as distorções da sexualidade, as manipulações por um ideal comum, pessoas que perdem a individuação, se conformam com o que vem de fora, etc.

Uma pessoa que assimila bem sua intuição, seu impulso interior, tem domínio sobre sua alma e faz escolhas que o amplia, dá crescimento.

Quando a alma administra bem sua função, o homem não se sente vazio. Com o conhecimento, há uma boa administração do ser.

Por isso, é do espírito que tem que vir a ordem que te molda, não de fora, da mente de outras pessoas. Só assim teu ser será protegido e pleno.

Nunca entregue teu governo a ninguém. Só o Espírito de Deus no teu espírito, pode te dar a direção, verbalizar, impulsionar para o bem.

Quando você prefere fugir da realidade, é porque não está conseguindo se administrar. Sua alma está desgovernada.

O corpo por sua vez, quando bem administrado, terá disciplina pois não poderá ditar as ordens, nem ter tudo o que quer. A alma decide.

Um homem desgovernado, não tem controle sobre seus instintos e deprecia o próprio corpo.

É desta libertação que o Evangelho trata. O homem sai de uma realidade de escravidão e confusão e aprende a se governar.

Sobre a sexualidade: não há sexualidade no espírito (verbo) nem na alma (governo) mas apenas no corpo (instrumento).

Quando uma pessoa não se reconhece no próprio gênero, sua estrutura tricotômica está desarmoniosa.

Uma pessoa pode escolher viver nesta desordem, mas não se sentirá feliz com isso.

A mente não trabalha contrária à sua formação genética. Uma pessoa que não se reconhece em seu gênero, vive uma angústia, uma ansiedade. Ela está indo contra ao governo que lhe foi dado. Ela rejeita o governo de sua alma sobre seu corpo.

Homossexualidade aprisiona, não gera liberdade. Não há plenitude no indivíduo que vive esta desordem na alma. Esse desgoverno causa sofrimento.

E todo esse discurso orgulhoso não leva a nada. Ninguém tem orgulho do que não escolheu.

Há uma busca a fazer em direção à harmonização da tricotomia. Só assim, a pessoa volta a se enxergar como é.

Só o Evangelho liberta o homem. Só retomando o governo de si mesmo, o homem deixa de ser escravo e é finalmente livre.

O trabalho de evangelização consiste em devolver ao homem a capacidade de assimilar com a psiquê, o impulso do espírito que está pronto.

Assim o reflexo para o corpo, será a harmonia e a saúde em todos os sentidos.

O termo "cura gay" fere o orgulho. Mas não é de todo errado, já que a alma também pode ser curada, quando governa bem todo o resto.

Espero que esta minha explanação, não confunda quem lê. Não se trata de homofobia (violência e discriminação) e nem preconceito com pessoas.

Não ver a homossexualidade como algo saudável e natural, não me impede de respeitar os direitos de cidadãos gays. Muito menos de amar e acolher estas pessoas.

Deus não faz acepção, eu também não faria.

4 comentários:

  1. Neth,


    Entendo que a homossexualidade é mais um dos aspectos do pecado da queda adâmica, porém, no texto vc diz que "... ninguém tem orgulho do que não escolheu". Fica o meu entendimento de que a homossexualidade é quase que uma fatalidade, "tinha que ser, fazer o que, já que não foi minha escolha?". Isso não levaria ao entendimento daqueles que afirmam que o homossexual "nasce" assim?

    E como lidar com aqueles que, se declarando cristãos, conhecedores do Evangelho e do amor de Cristo, sentem a homossexualidade pulsando dentro de si?


    Bjs.

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  2. Oi Lu :)

    O que penso é o seguinte: ninguém escolhe estar no centro do nojo e do ódio, ser alvo do preconceito e agressividade geral (se bem que agora isso parece estar tão corriqueiro que já não provoca tanta reação).

    Homossexualidade é uma desordem na alma, uma distorção que acontece inconsciênte, não é uma escolha à partir das várias opções. A pessoa não se reconhece dentro de seu gênero e forja uma nova forma de sentir prazer.

    Não, ninguém nasce gay. Uma criança não tem atração sexual. Ser sensível e delicado, não é obrigatoriamente uma característica de um menino que se tornará gay. Ser moleca, não significa que a menina se tornará lésbica. Essas evidências só aparecem na adolescência, quando a pessoa já tem um histórico.

    Brincar de boneca, por exemplo, é questão cultural. Somos desde pequenos incentivados à usar brinquedos de menino ou menina. Já vi gays se justificarem, dizendo que desde crianças só gostavam de brincar de bonecas. Se morássemos no meio do mato, brincaríamos nas árvores, nas pedras, na terra, com plantas, etc. Isso não quer dizer nada.

    O que quero dizer com o tal orgulho gay, é que se não escolhi ser mulher, posso gostar de ser mulher, mas vou ter orgulho por que, se não tive opção?

    Se eles vociferam este orgulho, deveriam assumir então que é uma escolha consciênte e não um instinto. É contraditório dizer que nasceram assim e tem orgulho.

    No fim, todos precisam de uma orientação na vida, para conseguirem se orientar sexualmente também. Mas para isso, é necessário primeiro a consciência de que há algo errado. Depois o desejo de mudar, daí o trabalho é direcionado.

    beijo

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  3. Biblicamente, a homossexualidade é diretamente ligada à idolatria.

    No VT, os povos que praticavam atos homossexuais, o faziam em seus cultos religiosos, como oferta aos seus deuses. A Lei de Moisés dizia que isso era abominável ao Senhor, uma ofensa tão grave que deveria ser punida com a morte.

    No NT, Paulo fala também sobre a homossexualidade, como consequência de idolatria, quando o homem deixou o Criador, para adorar a criatura, recebendo em si a punição de ser entregue à sua torpeza. E aí, cada um se inflama conforme a própria concupiscência.

    Foram entregues, não escolheram.
    Bom, muita coisa há que ser refletida e cada caso é um caso.

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  4. "Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém . A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado."
    No âmbito subjetivo temos: Temperamento, caráter e personalidade. o primeiro é de uma natureza intrínseca. O segundo vem pelo ensino coletivo, filosófico e cultura, e porisso não é uma leitura universal. Já a personalidade é a capacidade de cada indivíduo de construir uma imagem pessoal ou seja, personalizada (persona), caminhando assim para uma dissociação da natureza humana,

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