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sábado, 11 de agosto de 2012

No lugar que se chama hoje

E de novo, a mulher diante do espelho, tenta ouvir a voz que vem de dentro. Mas agora, sua história não vem mais como flashs involuntários, vem como um filme, que ela assiste como se fosse mera espectadora.

Ah, menina... quem dera eu pudesse te pegar no colo e dizer baixinho "vai passar..."

Há alguém que te escolheu para proclamar uma mensagem de esperança à crianças vazias como você, mas para que você saiba o que elas sentem, é necessário que pise no solo da experiência.

Ah, moça... quem dera eu pudesse sentar-me contigo e dizer que neste mundo só há ilusões. As pessoas correm atrás do vento e se perdem nas próprias cobiças, sem se dar conta de que são neblina que logo se dissipará. Essas mesmas ilusões que te cegam, são sementes ruins que crescem conspirando contra você e só podem produzir uma coisa: vazio.

Ah, jovem... quem dera eu pudesse te alertar, que nem todos que oferecem o braço, querem te levar à um bom caminho. Que nem toda mensagem camuflada de esperança, provém da verdade e que a esperança que procuras, não está dentro dessas paredes, mas nos encontros, nas trocas, nas relações e na experiência com o amor.

Ah mulher... que as lembranças te sirvam como crescimento, para saber que há UM contigo, que jamais te deixou nem abandonou. Cada dor manifestou Sua Glória, cada lágrima Seu consolo, cada dúvida Sua amizade e cada momento de solidão a Sua companhia te ensinando.

Que as lembranças não morram nunca, para que você não esqueça em quem tem crido, mas que elas jamais voltem a doer, para que você proclame que há esperança para quem sofre!

Em resposta ao post http://janetecardoso.blogspot.com.br/2008/02/em-algum-lugar.html

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