Eu poderia escolher vestir o silêncio...
Como se nada houvesse acontecido,
conservando a silhueta admirável.
E se escolhesse vestir a omissão, tão em moda?
Como se só à mim importasse...
Receberia os mais calorosos elogios.
Talvez se escolhesse vestir a mentira,
Quem sabe, seria aceita,
pelos que me hostilizam...
Mas escolhi vestir a verdade,
já um tanto demodê... batida, descorada,
porém, me garante um sorriso no espelho...
A verdade é meu sobretudo!
Ainda que os olhos críticos me ridicularizem,
ainda que eu chame a atenção desaprovadora,
ainda que achem graça, quando eu passar,
a verdade é e sempre será,
o que vou preferir vestir!
Jardim Regado - "Serás como um jardim regado e como um manancial, cujas águas nunca faltam" Is 58:11b
Afinal, o que é verdade senão um abismo no qual a gente pula sem saber aonde cair... Não confiamos em nada, apenas nas profundezas escuras deste abismo... Nem sequer o fundo nos chega para nos trazer o alívio de espatifar-se no chão. Dá para escolher?
ResponderExcluirJá vem vc de novo!!!rsrsrsrs
ResponderExcluirNão tente me entender, querido Pr. amigo!
Ainda estou me descobrindo, não vou conseguir me explicar!
Beijo e obrigada por estar sempre por aqui!
Felipe,
ResponderExcluirfalando sério agora.
Nenhum de nós, é dono da verdade absoluta, mas temos obrigação de viver nossa verdade! Defender e praticar o que acreditamos ser verdade.
Sou do tipo que prefere sofrer as consequências do erro, e ter paz, do que viver camuflada, atráz de máscaras, com medo de que a qualquer hora elas caiam e revelem alguma coisa que me envergonhe. Se faço, assumo!
Há um tempo atráz, cometi um erro gravíssimo, desses sujeitos à 7 pontos na carteira!rsrs Foi muito desconfortável me expor, mas hoje, tenho o respeito de quem foi testemunha! Ao passo que meu cúmplice, tentou se inocentar, jogou toda a culpa em cima de mim e hoje, desmascarado, está só, sem apoio e sem paz.( não cometi nenhum crime, viu?rsrs) e acabei perdoando o sujeito...
Qualquer hora te conto essa história!
Beijo!
Cara Janete,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, perdoe-me o desconforto deste meu comentário. Apenas quis dialogar com seu escrito.
Não era necessário vc se expor assim para se fazer entendida. Aliás, vc mesma me disse para não tentar te entender.
Que bom que vc é alguém aberta para se descobrir. Todos nós estamos assim. Esse ato de não saber explicar que eu chamo de salto no abismo. É incerto! Afinal, nunca conseguiremos bater o martelo, porque somos um sempiterno horizonte aberto. Nunca fechado.
Verdade é a ilusão de um chão onde não há chão. É admirável, no entanto, a tua coragem de ser num momento tão difícil, onde não havia chão para se pisar. Coragem foi vc se afirmar diante de tudo aquilo que ameaçava toda a sua integridade!
Não quero entendê-la. Nunca quis. Nunca tentarei. Se assim aparentei, fracassei.
Amigo,
ResponderExcluirDisse para não tentar me entender, porque eu não sou, apenas estou.
Tem coisas que fiz e que já não faria e coisas que não fiz e desejo fazer...
Vc mesmo diz que não é bom definir o indefinível. rsrs
Quanto ao comentário, sim me exponho,mas antes,vejo isso como um testemunho, que precisa ser dito, porque sou prova da misericórdia de Deus! Se na época foi desconfortável, hoje já não é.
Nós cristãos, não estamos livres das quedas, ao contrário, as nossas têm consequências maiores ainda. Tive perdas irreparáveis, mas apesar de ainda carregar cicatrizes profundas, consegui me deixar resgatar. Estou aqui pra dizer que Deus se importou comigo! Não tenho medo de me expor, porque cresci nessa situação!
Beijos!